O Ministério Público de Milão, na Itália, enviou ao Ministério da Justiça um mandado de prisão e um pedido de extradição internacional para Robinho. O jogador foi condenado a nove anos de cadeia de forma definitiva pelo crime de violência sexual.
As informações são do jornal italiano "La Repubblica". Na reportagem, o veículo frisa que o Brasil não permite a extradição de cidadãos. Porém Robinho pode ser preso caso decida deixar o país.
Além dos nove anos de prisão, Robinho também deverá pagar uma indenização de 60 mil euros (o equivalente a R$ 372 mil).
Em 22 de janeiro de 2013, Robinho, o amigo do jogador, Falco e outros quatro brasileiros praticaram violência sexual a uma mulher albanesa que hoje tem 31 anos e vive na Itália. Segundo investigação do Ministério Público da Itália, a mulher foi embriagada, levada a um camarim da boate em que eles estavam e violentada.
O primeiro julgamento aconteceu em 2017, no qual Robinho e Falco foram condenados em primeira instância. A defesa do jogador recorreu. Um novo julgamento foi realizado em 2020 e a sentença foi confirmada pela segunda instância.
Os outros quatro envolvidos não puderam ser notificados pois deixaram a Itália durante a investigação.
Robinho mudou sua rotina após ser condenado definitivamente por violência sexual na Itália em janeiro deste ano. Sem poder sair do país, o amigo de Neymar passa a maior parte do seu tempo em Jardim Acapulco, no Guarujá.
O atleta também não fez nenhuma atualização em suas redes sociais desde a determinação da Justiça italiana, além de ter desabilitado a função de comentários em suas fotos.
Segundo fontes do UOL Esporte, Robinho recusou a sondagem de clubes pequenos. O atacante vivia a expectativa de voltar ao Santos, seu clube do coração. Para manter a forma física, o jogador treina em uma academia em sua casa.