Rafael Cardoso passou por momentos de tensão na quinta-feira (15). O intérprete de Danilo, da novela "Espelho da Vida", contou que foi vítima de um arrastão na rodovia Washington Luis quando voltava de seu sítio e, por pouco, conseguiu escapar dos tiros dos bandidos. Mariana Bridi, mulher do galã, filmou o desabafo do marido e compartilhou no Stories nesta segunda-feira (19). "Foi um arrastão na Washington Luis. Eu saí do carro com arma na cabeça, na barriga, tomei uma pistolada no peito. Os caras não satisfeitos em levar o nosso carro, na hora que estavam saindo, estava eu e Paulo, nosso funcionário, começaram a atirar na gente. A gente correu igual sei lá o quê para ir embora".
O ator disse que ia ficar longe das redes sociais, que usa para ter mais visibilidade, para focar na família após o ocorrido: "Isso foi um divisor de águas para mim. Eu vou fazer só o que importa para mim de verdade. Então, não estou mais no Instagram por um tempo. Beijo, até já".
Em seu Instagram, a jornalista Sônia Bridi, sogra de Cardoso, relatou o pânico do genro e lamentou o descaso das autoridades do Rio de Janeiro: "Rafael e Paulo não ofereceram resistência. Mas os bandidos mesmo assim se revezaram mantendo-nos com armas na cabeça, no peito, nas costas. Em determinado momento Rafael tinha 3 armas apontadas contra ele. Famílias foram postas no meio da rua, e os carros levados. Ao se afastarem os bandidos dispararam em direção às vítimas. Ninguém se feriu por muita sorte. Esses arrastões são rotina. Todo mundo sabe onde acontecem. Que a Polícia Rodoviária Federal, a PM do Rio e a Polícia Civil não sejam capazes de impedir isso, é para mim inexplicável. Crimes à mão armada são crimes contra a vida. Devem ser prioridade de todas as autoridades. Estamos desprotegidos. E se hoje Aurora e Timtim e também Marquinhos e Mateus - filhos do Paulo - ainda tem pai, é por força do acaso, da sorte, do poder divino, para quem tem fé. E é a isso que estamos entregues em muitas áreas do Rio: à sorte e à fé. Minha família teve sorte. Milhares de outras, não".
(Por Tatiana Mariano)