O verão chegou e, com ele, muitas pessoas aproveitam para curtir as férias viajando. O youtuber Lucas Fialho, expert em como acumular milhas aéreas, explica que ainda dá tempo de aproveitar do benefício, mesmo aqueles que não possuem milhas guardadas. A estação do calor vai até 20 de março. "As oportunidades de investimentos em milhas costumam acontecer a cada 2 meses", conta.
Lucas comenta que muitas pessoas acreditam que utilizar o cartão de crédito é a única forma possível de adquirir milhas. "Os pontos do cartão de crédito são apenas uma maneira e não a principal", afirma.
"Na verdade, existem oportunidades em que você pode comprar milhas aéreas a baixo custo e como consequência também passagens muito mais baratas. Recentemente, fiz emissão de passagens para o Rio de Janeiro que no dinheiro seria R$ 400, mas com milhas custou menos de R$ 200", justifica.
Lucas Fialho recomenda que se use algumas estratégias para comprar passagens a baixo custo. "Geralmente, o horário da viagem e da pesquisa variam o preço. Os voos durante a madrugada costumam ser mais baratos, e vale lembrar que o dia da semana que você decidir viajar também pode interferir no preço da passagem", diz.
"Terças, quartas e sábados costumam ter valores mais em conta. Nesses casos, ter flexibilidade de horário é importante pois conseguimos preços bem mais atrativos quando a viagem é marcada para horários de pouco interesse da maioria das pessoas", ensina.
Os trechos nacionais com os menores valores são encontrados quando comprados entre 30 e 60 dias antes do embarque. No verão as cidades mais buscadas costumam ser as litorâneas. Lucas Fialho recomenda que pode ser interessante comprar os voos quebrando trechos.
"As companhias aéreas fazem promoções de voos por trecho em alguns momentos, criando suas próprias conexões", pontua.
"Um exemplo disso é, se quero uma viagem de Porto Alegre ao Rio, posso encontrar descontos se comprar duas passagens, uma de Porto Alegre à Curitiba e outra de Curitiba ao Rio. Assim sairia mais barato que ir direto de Porto Alegre ao Rio de Janeiro, e não dependeria de a companhia fazer essa escala. O próprio cliente criaria seu trecho", avalia.