Gal Gadot confirmou a saída do produtor Brett Ratner da sequência de "Mulher-Maravilha", com estreia prevista para dezembro de 2019. Nesta quinta-feira (16), no programa norte-americano "Today", a protagonista do filme comentou a polêmica de que teria se negado a participar do longa caso Ratner continuasse na produção. Isso porque o profissional recebeu seis acusações de assédio sexual. Segundo Gal, a demissão do diretor foi decidida antes mesmo de os rumores circularem pela imprensa.
"Todo mundo sabe como eu me sinto porque não escondo nada. Mas a verdade é que há muitas coisas envolvidas na produção desse filme. Não fui só eu. Todos tinham o mesmo sentimento. Entende? Todo mundo sabia que era o certo a ser feito. Não tinha nada para eu falar, porque já tinha sido feito antes mesmo de a notícia sair", explicou a atriz, envolvida também em uma polêmica por receber 1% do salário de Ben Affleck.
Gal, coroada Miss Israel em 2004, cancelou a participação em uma homenagem a Ratner no Tree of Life Award, em outubro. Na ocasião, a atriz foi escalada para entregar um prêmio para o diretor, mas recusou depois de Olivia Munn acusar Brett de assédio. Outras famosas como Natasha Henstridge e Ellen Page reforçaram as denúncias contra o profissional.
No final de outubro, Kevin Spacey foi acusado de assediar o ator Anthony Rapp, na época com 14 anos, em 1986. Desde a denúncia, novas acusações surgiram e teatro Old Vic de Londres registrou 20 queixas contra o veterano por conduta inapropriada. Spacey assumiu a direção artística do espaço em 1999. No começo de novembro, a Netflix cortou laços com o protagonista de "House of Cards", mas disse que o desligamento do astro não impede a continuação do seriado: "A MRC, em parceria com a Netflix, continuará avaliando uma continuação criativa para a série durante o hiato".
(Por Tatiana Mariano)