
O príncipe Harry se viu sob os holofotes indesejados depois de ser acusado de orquestrar uma campanha de intimidação e assédio para tentar expulsar a líder de uma instituição de caridade que ele cofundou.
Sophie Chandauka, presidente da Sentebale, declarou na mídia internacional que renúncia abrupta de Harry na instituição de caridade a pegou de surpresa e foi "um exemplo de assédio e intimidação em grande escala".
Um amigo de Harry disse ao "The Times" que o príncipe estava "perturbado", enquanto outro "administrador de longa data" chamou as alegações de Chandauka de "besteiras totais". “Ele sente como se tivessem cortado um de seus dedos”, disse a pessoa identificada como Rayner.

A acusação teria acontecido após um evento de polo em abril do ano passado, quando a aparição surpresa de Meghan Markle levou a um momento embaraçoso durante a entrega do troféu após a partida.
Em um videoclipe que circulou nas redes sociais, Chandauka tentou posar ao lado do duque enquanto ele segurava o troféu, mas Meghan pareceu gesticular para que ela se afastasse mais de Harry, a forçando a se abaixar sob a taça de prata para entrar na foto.
"A imprensa internacional captou isso, e houve muita conversa sobre a duquesa e a coreografia no palco, se ela deveria estar lá e como ela me tratou", disse.
A presidente da Sentebale revelou ainda uma queda significativa nos doadores depois que Harry e Meghan deixaram os deveres reais em 2020 e foram para a Califórnia, nos Estados Unidos. Ela alegou que o drama em torno da separação entre os Sussex e a família real havia se tornado um grande risco para a instituição de caridade.

E conforme as tensões aumentavam, Chandauka alegou que havia sido vítima "deste desencadeamento da máquina Sussex", referindo-se à equipe de relações públicas do príncipe.
O especialista real Ian Pelham Turner disse que as alegações de Chandauka foram ferozmente repreendidas por pessoas próximas à fundação e a Harry.
"É impossível saber neste estágio o resultado ou as ramificações", explicou, acrescentando: "Espero que a caridade muito próxima do coração do Príncipe Harry possa continuar, e com Meghan adicionando dimensões extras, passando de sucesso em sucesso".

Já o especialista real Richard Fitzwilliams acredita que as alegações são "profundamente prejudiciais" à reputação de Harry:
"Em circunstâncias extremamente desagradáveis, ele deixou a instituição de caridade que ele cofundou em memória de sua mãe. A quebra total de confiança e a hostilidade entre os cofundadores e curadores e Sophie a levaram a expor acusações de bullying e assédio contra ele. Além disso, ela alega ter sido alvo da 'máquina de relações públicas de Sussex.'"
"Isso lembrará a muitos a maneira implacável como Meghan e Harry se comportaram quando alegaram que o Palácio de Buckingham os denunciou quando eram membros seniores da realeza e lançaram uma campanha para monetizar suas conexões reais, o que criou um profundo rompimento com a família real", compartilhou Fitzwilliams.