Tatá Werneck se pronunciou através de seus advogados depois de ter seu sigilo bancário quebrado em decisão da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) das Pirâmides Financeiras. Além da atriz, Cauã Reymond e Marcelo Tas também tiveram seus sigilos bancários quebrados, assim como o presidente da empresa Atlas Quantum, para a qual os três fizeram propaganda. "Não praticou crime algum", afirmou Tatá, atualmente no elenco da novela "Terra e Paixão".
A defesa da apresentadora afirma ainda que "tomará todas as medidas judiciais cabíveis". A Atlas lesou em R$ 2 bilhões os seus investidores. Durante o período em que fizeram propaganda para a empresa, Cauã e Tata estrelaram um live ao lado de influenciadores, o "Desafio Investidores".
O pedido da quebra do sigilo bancário (válido de 1º de janeiro de 2018 ao último dia do ano seguinte) dos três artistas foi do deputado federal Paulo Bilynskyj, do PL de São Paulo. Segundo o site da Câmara dos Deputados, Cauã, Tatá e Marcelo conseguiram habeas corpus pelo STF e assim não precisaram depor na comissão.
Leia abaixo na íntegra a nota enviada pela assessoria da atriz ao Purepeople. "Tatá Werneck, por seus advogados Maíra Fernandes, Guilherme Furniel e Ricardo Brajterman, afirma que recebe com profunda indignação a ordem de quebra de sigilo, pois não praticou crime algum. Apenas participou de campanha publicitária, cinco anos atrás, quando a empresa era considerada sólida em seu mercado.
Como artista, ela jamais poderia prever que a empresa se envolveria em fraudes anos depois. Admitir que os artistas sejam punidos por possíveis erros futuros de empresas para as quais tenham feito propaganda - e pelas quais sequer continuem contratados - significaria o fim da publicidade no Brasil.
Ela jamais foi sócia, investidora ou participou dos lucros da empresa, motivo pelo qual considera a quebra de sigilo absurda e totalmente descabida para o que se pretende investigar na CPI. A defesa acrescenta que tomará todas as medidas judiciais cabíveis".