"Você nunca esteve sozinha - o documentário de Juliette" já conquista o público nas primeiras cenas. Em um resgate do momento em que a ex-BBB recebeu a notícia da vitória, o telespectador acompanha, pela primeira vez, como foi assistir ao marcante discurso do apresentador Tiago Leifert pelos olhos da família e dos amigos da paraibana, que não pararam de votar um segundo sequer naquele dia.
Confira, logo abaixo, quais outros motivos você tem para ver mais um pouco da Juliette, mesmo após cem dias de "Big Brother", no Globoplay.
Parte-se do final - a vitória de Juliette - para se chegar ao início. E, ao dizer "início", a referência é o começo de fato, ou seja, antes mesmo de a ex-sister nascer. O público acompanha, por meio de uma narração da própria maquiadora e advogada, a vida de dona Fátima, mãe de Juliette, ao conhecer o futuro pai de seus filhos. Dona Fátima foi quem acolheu, munida de apenas carinho, os outros quatro filhos do então marido.
A partir de depoimentos de amigos de infância e adolescência, o público logo percebe que Juliette sempre foi uma personagem em potencial: brincalhona, atrapalhada e divertida, uma espécie de "meme ambulante", como ela própria define, Juliette chegou a fugir de casa para cantar no meio de uma multidão com a irmã e os amigos. Nunca foi para fazer besteira, mas sim para fazer sorrir.
Embora haja quem esteja ansioso por uma revelação de namoro no documentário, já que a paraibana segue solteira, Juliette deixa claro que, no início, sequer pensava nisso: ela queria festejar, dançar e aprender. Foi namorar pela primeira vez aos 19 anos, o que não significa que não inventou romances na própria cabeça antes disso. Um exemplo foi quando foi ao circo com a irmã e uma amiga e se apaixonou por um palhaço - com quem jamais falou ou viu o rosto sem a pintura característica.
Em meio às brincadeiras da narração e dos próprios amigos, Juliette deixa claro que a dificuldade sempre esteve presente. Quando criança, ajudava a mãe em um salão de beleza improvisado: chegava a lavar 30 cabeças por dia. Ela e Julienne, irmã já falecida, chegaram a ensinar a mãe a ler. Dona Fátima, hoje, exibe uma tatuagem com a filha, demonstrando a conexão das duas.
Um episódio de apenas 35 minutos é pouco para o público, mas o bastante para emocionar. Sabendo disso, a produção deixou cenas dos próximos capítulos para dar aquele famoso gostinho de quero mais. É possível ver que a história de Julienne será mais bem explicada, assim como a versão cantora de Juliette, além de uma conversa com Anitta, que explica para a paraibana que pretende apresentá-la a "algumas pessoas", o que dá a sensação de que pode ser algum possível interesse amoroso.