A Banda Aviões do Forró viu seu nome envolvido em uma polêmica nesta terça-feira (18). Assim como aconteceu com o jogador Neymar, a empresa A3 Entretenimento, que cuida do grupo liderado por Solange Almeida e Xand Avião é investigada pela Polícia Federal por fraudes no imposto de renda. Pela manhã, Solange e Xand prestaram esclarecimentos em Fortaleza. Já o superintendente regional da receita federal João Batista Barros e a delegada Doralucia Oliveira participaram de uma coletiva de imprensa e explicaram o caso.
"A empresa que administra a banda de forró só declarava 20% do valor que de fato os artistas recebiam. A grande parte dos recursos circulava em espécie. Isso já representava um ato para fugir da tributação. Desde o momento que a banda recebe recursos, ela já recebe grande parte em espécie e a empresa também fica com uma parte. E este valor também é usado para aplicação, como a compra de imóveis, por exemplo", disse João Batista. Ele ainda afirmou que a fraude envolvendo a banda Aviões do Forró pode ser de até R$500 milhões.
De acordo com a delegada Dora Lúcia Oliveira de Souza, foram apreendidos R$ 600 mil em dinheiro, 69 veículos e bloqueados 163 imóveis de pessoas ligadas ao grupo empresarial. "As buscas ainda não estão concluídas", frisou ela, informando também que Xand e Solange Almeida, vocalistas da banda Aviões do Forró, já prestaram depoimento. "Eles foram ouvidos, mas foram só esclarecimentos. Vale ressaltar que foi apenas um termo de declaração".
Procurada pelo Purepeople, a Aviões do Forró enviou um comunicado por meio de sua assessoria de imprensa. "A banda Aviões do Forró informa que está à disposição da Polícia Federal e da Justiça e que vai colaborar com todos os questionamentos em relação à operação".
Messi também já teve problemas com a Receita Federal
Lionel Messi foi condenado a 21 meses de prisão por um tribunal provincial de Barcelona, na Espanha acusado de fraude fiscal. O argentino, vencedor da última edição do Bola de Ouro, e o pai, Jorge Horacio, foram acusados de terem deixado de recolher impostos no valor de 4,1 milhões de euros (cerca de R$ 15 milhões) relativos aos direitos de imagens do argentino entre 2007 a 2009.
Apesar da condenação, o pai do pequeno Mateo pode não ser preso. Isso porque os juízes espanhóis têm o hábito de suspender a necessidade de prisão quando a pena é acima de dois anos e envolve pessoas sem antecedentes penais.
(Por Carmen Lúcia)