Paul Walker, ator de "Velozes e Furiosos", e o amigo Roger Rodas, mortos em um trágico acidente em novembro do ano passado não estavam sob efeitos de drogas ou álcool no dia do acidente. É o que foi constatado nos exames realizados e divulgados no relatório legista do condado de Los Angeles, na Califórnia, nesta sexta-feira (3).
Os exames não detectaram substâncias referentes a álcool ou drogas como cocaína, opiáceos e maconha, de acordo com o laudo. O relatório incluiu um registro anterior do acidente, do Departamento de Polícia de Los Angeles, de 1º de dezembro, um dia após a tragédia envolvendo o ator e Rodas, afirmando que o Porsche Carrera GT estava sendo dirigido a uma velocidade "não segura", de "cerca de 160 km/h".
Segundo o "L.A. Times", o documento inclui ainda a informação de que uma pequena quantidade de fuligem foi encontrada na traqueia do ator, indicando que ele respirou algumas vezes antes de morrer por múltiplas fraturas e queimaduras. Walker sofreu queimaduras tão fortes que seu corpo ficou irreconhecível e nenhum de seus órgãos pôde ser doado.
Ainda de acordo com as informações do relatório, o corpo foi encontrado em uma "posição de pugilista" (posição de defesa), e foi registrado fraturas na mandíbula, no braço, nas costelas, na pélvis e na clavícula. O impacto sofrido por Roger Rodas na cabeça foi tão violento que o cérebro da vítima ficou exposto, acrescenta o jornal.
No entanto, as investigações ainda não chegaram ao fim, segundo afirma uma porta-voz da polícia, já que não há certeza definitiva sobre a velocidade do carro na hora da colisão. Segundo divulgado no relatório, o ator de 40 anos morreu de "efeitos combinados de ferimentos traumáticos e térmicos", e Rodas, de "múltiplos ferimentos traumáticos".
Walker estava envolvido com as filmagens da sétima parte de "Velozes e Furiosos" e a produção foi interrompida poucos dias depois de sua morte. O lançamento do filme deve ser apenas em abril de 2015 e o irmão do ator foi convidado a substituí-lo no longa devido a semelhança física.