Alok se pronunciou, na noite deste sábado (07), a respeito da situação do pai. O DJ Swarup, nome artístico de Juarez Petrillo, aguardava para se apresentar em um festival de música eletrônica em Tel Aviv, em Israel, quando os bombardeios no país tiveram início.
"Sobre os acontecimentos de hoje, estou consternado e ainda chocado com o ataque covarde aos milhares de inocentes com o uso de mais de 2500 mísseis na invasão em diversos locais no sul de Israel", iniciou Alok, apontado como uma das atrações do casamento de um empresário bilionário em Fernando de Noronha.
Alok afirma que o pai está em segurança. "Ainda sobre o meu pai, ele está seguro em um bunker aguardando direcionamento para retornar ao Brasil", disse o DJ.
Alok ainda esclareceu o envolvimento do pai com o festival sediado em Tel Aviv. "O meu pai foi contratado a se apresentar em um evento que licenciou os direitos de uso do nome do festival, como já aconteceu em diversos outros países. O produtor israelense licenciou o uso da marca e produziu o evento por conta própria, sendo o meu pai uma das atrações", explicou.
O festival interrompido pelo bombardeio foi o Universo Paralello. A marca foi criada por Swarup em 2000 e se consagrou como referência na trance music. A festa acontece tradicionalmente em Ituberá, na Bahia e já rodou o mundo.
Nas redes sociais, Juarez exibiu os momentos de pânico que sucederam o início dos ataques. O DJ relatou que, na hora que os bombardeios começaram, era para ele estar no palco, mas houve um atraso de uma hora que modificou o line-up.
Imagens publicadas pela página PSYMEDIA, na madrugada deste domingo (08), também mostram o corre-corre que tomou conta do lugar. "Muitos caíram e ficaram feridos por disparos terroristas. Os terroristas nos cercaram. De alguma forma, conseguimos escapar da linha de fogo. Eles atiraram três vezes contra nós durante a fuga. Havia uma cela de quatro terroristas, depois uma cela de seis", diz um depoimento divulgado pelo veículo.
Quem assumiu a autoria dos ataques foi o grupo Hamas. O movimento afirma que, com os bombardeios, visa retomar o território. Ainda na manhã do sábado (07), Israel decretou estado de guerra. Em 24 horas, o conflito já deixou mais de 700 mortos e 4 mil feridos.