Dona de uma opinião forte e autoestima lá em cima, Pabllo Vittar é sucesso em todo Brasil. Adepta de looks estilosos, a cantora revelou qual a parte que mais gosta do corpo em entrevista à revista "Joyce Pascowitch". "Não gostava de ser altona assim. Quando eu era pequena, os meninos ficavam me chamando de girafa, era magrela... Não tinha esse bumbunzão. Hoje, amo minhas pernas. Mas o melhor mesmo é que não tenho celulite!", afirmou a drag queen, cotada para ter um programa próprio.
Com 5 milhões de seguidores no Instagram, Pabllo falou que sofreu bullying na adolescência, além de ser alvo de ataques de haters na web. "Sou vítima de muita coisa, mas já me vacinei contra isso. Com toda essa liberdade que as pessoas têm na internet, falta um pouco de respeito. É uma terra sem lei", comentou. Em contrapartida, a artista, sucesso também entre o público infantil, disse que a internet o aproxima do público e até recebe mensagens de mães de filhos LGBT, que dizem precisar desse contato e informações para lidar com eles: "Fico muito feliz. As senhorinhas me adoram e as crianças vão crescer com outra mentalidade, sabendo que ser diferente é legal. Acho que sou um exemplo. Quando era pequeno não tinha ninguém para me espelhar. Não tinha alguém na TV que eu olhava e falava: 'Eu posso ser isso'. Tinha o Ney (Matogrosso), mas ele era uma divindade, muito distante de mim."
Sem papas na língua quando o assunto é sua vida pessoal, Pabllo citou ainda dificuldade de paquerar depois da fama. "Nem assim consigo um date direito, porque agora vou sair com alguém e ele fica muito nervoso: 'Ai, meu Deus, estou com Pabllo Vittar'... e brocha!", revelou. Em recente entrevista, a cantora – que descartou cirurgia para mudar de sexo – relatou que não foi rejeitada pela família ao revelar a homossexualidade e garantiu que nunca beijou meninas: "Nunca tive namoradinha, não faz meu estilo, desde criança. Contei para minha mãe que era gay aos 15 e nem surpresa ela ficou. Sempre me apoiou, aliás, a família inteira, minhas irmãs também. Meu pai biológico não conheço."
(Por Patrícia Dias)