O Outubro Rosa é o mês de conscientizar as mulheres sobre a importância da prevenção do câncer de mama, através de campanhas mundiais realizadas por diversas instituições, como hospitais e Organizações Não Governamentais (ONGs). O principal objetivo é incentivar o diagnóstico precoce, aumentando assim as chances de tratamento e cura. E o Purepeople, é claro, abraça a causa e trará uma série de conteúdos inspiradores sobre o tema. Antes vamos entender melhor todo esse movimento?
Em 1982, a norte-americana Nancy Brinker criou a Susan G. Komen Breast Cancer Foundation, uma instituição pensada para cumprir uma promessa feita a sua irmã, Susan, que faleceu dois anos antes lutando contra o câncer de mama. No ano seguinte, a organização criou a primeira Corrida pela Cura em Dallas, no Texas, com cerca de 800 participantes. Quase 20 anos depois, em 2002, o instituto contabilizou aproximadamente 1,3 milhões de participantes em centenas de eventos da corrida não só nos EUA como também em outros dois países, de acordo com informações do site oficial da fundação.
As iniciativas para conscientização sobre o câncer de mama durante o mês de outubro incentivaram novos projetos e, em 1997, foi criado o evento Pink October, com o objetivo de arrecadar fundos para a Geweke's Caring for Women Foundation. De uma única corrida, o acontecimento foi expandido para oito novas atividades ao longo dos anos e passou a disponibilizar exames gratuitos e de baixo custo para a população. Pink October ajudou a difundir o costume de decorar os lugares dos eventos com enfeites na cor rosa.
Depois de ser diagnosticada com câncer de mama em 1984, Nancy Brinker ajudou a criar o primeiro mês de conscientização sobre a enfermidade em outubro de 1986 e deu continuidade às corridas pela erradicação da doença. Em 1991, ela distribuiu laços cor-de-rosa durante a Corrida pela Cura realizada na cidade de Nova York para todos os participantes e, a partir dali, o objeto virou símbolo da luta contra o câncer de mama.
Desde o primeiro dia até o último dia do mês, é comum ver pontos turísticos e monumentos como o Cristo Redentor e a Igreja da Penha, no Rio de Janeiro, o Palácio do Planalto, gabinete presidencial localizado em Brasília, o elevador Lacerda, em Salvador, além de fachadas de prédios privados com suas fachadas iluminados na cor rosa. Apesar de não haver uma informação oficial sobre onde e quando foi iniciada essa cultura, ela é considerada um forma eficiente de mostrar o apoio das instituições à conscientização e combate ao câncer de mama.
(Por Carol Borges)