Nem mesmo a confusão após a recaída de Samuel (Eriberto Leão) com Suzy (Ellen Rocche) e Cido (Rafael Zulu) com Irene (Luciana Fernandes) vai ser suficiente para acabar com o amor que o casal homoafetivo sente um pelo outro. Nos próximos capítulos da novela "O Outro Lado do Paraíso", o psiquiatra vai se reconciliar com o namorado e bancará o cupido para unir sua ex-mulher a Helder (Carlos Bonow), médico do hospital.
Segundo a colunista Carla Bittencourt, do jornal "Extra", o médico que fica confuso em relação aos sentimentos após transar com a mãe de sua filha - e ainda mais perdido emocionalmente depois de se interessar por um funcionário de Adinéia - descobre que a pessoa que ele realmente ama é Cido e os dois resolvem ficar juntos novamente. E, para não ter Suzy em seu pé e armando planos para destruir seu relacionamento, ele tenta unir a enfermeira ao obstetra. "Se o mundo fosse realmente civilizado, todos casais se comportariam assim. O marido arrumaria o próximo marido para a mulher. E a mulher arrumaria a próxima mulher ou seja o que for, para o marido. Veja bem. Eu conheço seus defeitos, preferências. Não deixo cair numa roubada", oferece o diretor do hospital, e Helder concorda com o acordo.
Quem ficará em desespero com o futuro dos relacionamentos amorosos do núcleo é Adinéia. A aposentada que se uniu à Irene para atrapalhar o namoro do filho com o motorista insiste para Suzy persistir no casamento com seu filho. "Pouco a pouco, a cura gay aconteceu. Mas não se curou totalmente ainda. Entenda Suzy, é como alguém que fica gripado. A gripe passa, mas de vez em quando a pessoa dá uns espirros. Ele não te traiu, Suzy. Foi só um espirro", garante a mãe de Samuel. A percepção sobre a sexualidade do filho, no entanto, vai mudar quando ela vir Cido chegar em sua casa com suas malas e perceber que os dois realmente estão dispostos a lutar pelo amor que sentem um pelo outro. "Oh, céus, oh céus. Quem me enganou com essa história de cura gay? Quem me enganou? Eu devia processar quem me enganou com essa história de cura gay. Uma mãe não merece ter tanta esperança perdida!", lamenta a idosa.
(Por Carol Borges)