Marcela (Suzana Pires) vai escapar do atentado organizado por Tereza Cristina (Christiane Torloni) na novela "Fina Estampa", mas acabará morta pela vilã em uma UTI de hospital. As cenas passam a ir ao ar neste sábado (16) na trama das nove que há quase dois meses substitui "Amor de Mãe" - história que deve abordar a pandemia do coronavírus. Quem antecipa é o colunista de TV Daniel Castro nesta terça-feira (12). A "Rainha do Nilo" decide tirar a amiga da sua vida quando começar a ser chantageada por ela temendo que seu segredo venha à tona de vez. A essa altura do folhetim, Tereza acredita que foi adotada quando criança.
Depois que repassar uma mala de euros para Marcela, Tereza dá carona à amiga cheia de segundas intenções. Não demora muito para dois bandidos contratados pela vilã, abordarem o veículo e atirarem contra Marcela. Ferdinand (Carlos Machado) chega a decretar que a amiga da patroa está morta, mas a equipe de socorro diz o contrário e a leva para o hospital, na novela exibida pela primeira vez em 2012.
Disposta a tudo, a patroa de Crô (Marcelo Serrado) resolve ela mesmo matar Marcela. A megera usa um disfarce e vai até a unidade onde a amiga está internada, tentando se recuperar. Tereza tem essa ideia após discutir com Ferdinand pelo fracasso do plano original. "Seu incompetente! Ela está viva!", esbraveja a mãe de Patricia (Adriana Birolli), em que já avançou durante discussão. O segurança alega que notou a falta de pulsação de Marcela, mas acaba humilhado de novo. "Ainda bem que não é médico", dispara.
O segurança de Tereza afirma que pode concluir o trabalho, porém a rival de Griselda (Lilia Cabral) dá o contra. Você não tem como entrar na UTI do hospital sem despertar suspeitas. Ninguém vai desconfiar de nada se eu pedir para ir visitá-la, correto?", aponta. "O profissional sou eu. Estou acostumado a cumprir todas as etapas do trabalho, inclusive quando é preciso fazer um arremate final. Mesmo sendo testemunha que a madame tem sangue frio...", tenta se justificar Ferdinand. "Eu vou fazer o que é preciso", afirma, decidida, Tereza, prestes a cometer o segundo assassinato.
No seu plano, Tereza coloca óculos e peruca e afirma ser amiga da internada, acrescentando que saiu de São Paulo em seu próprio carro até o Rio para fazer a visita. Já dentro da unidade, pega um travesseiro e avança em Marcela. "Vamos cantar para subir, bebê", debocha enquanto a baleada tenta evitar a morte. "Fica quieta, criatura! Garanto que não vai demorar. E não se preocupe: você não vai sentir nada! Nem agora, nem depois, nem nunca, sua maldita", zomba Tereza.
Marcela ainda consegue sobreviver quando Tereza nota na aparelhagem seus batimentos cardíacos. "Dorme neném, que a cuca vem pegar, mamãe foi às compras, papai foi trabalhar", cantarola a "Rainha do Nilo" sufocando de novo a amiga. Ao constatar que Marcela morreu, Tereza minimiza: "Depois desse exercício todo, posso ficar uma semana sem malhar".
(Por Guilherme Guidorizzi)