
Apesar do cenário preocupante, um comunicado do Vaticano divulgado na manhã desta quarta-feira (19) trouxe um alívio temporário: Francisco não teve febre e passou a noite de forma tranquila. No entanto, fontes próximas ao Papa Francisco confirmam que ele sente fortes dores e que segue rigorosamente as orientações médicas. Ainda assim, o líder da Igreja Católica teria confidenciado a seus assessores que teme não resistir. “Talvez não sobreviva desta vez”, teria dito o pontífice, segundo relatos.
A preocupação com a saúde do Papa Francisco só aumenta. Internado desde a última sexta-feira (14) devido a uma infecção polimicrobiana nos pulmões, o estado do pontífice é considerado “complexo” pelos médicos.
A situação é delicada. Aos 88 anos, Francisco já enfrentou problemas pulmonares no passado – ainda jovem, precisou remover parte de um pulmão devido a uma infecção grave. Agora, o Papa estaria tomando precauções para garantir que seu legado permaneça intacto. Segundo o jornal britânico The Sun, ele teria solicitado que sua sucessão e documentos importantes fossem organizados.

Diante da incerteza, os fiéis seguem apreensivos. No hospital Gemelli, em Roma, onde está internado, o Papa aceitou prolongar sua internação após insistência da equipe médica. Todos os seus compromissos seguem suspensos, enquanto o mundo católico acompanha de perto cada nova atualização sobre o estado de saúde do pontífice.
Por enquanto, o conclave para definir um possível sucessor ainda não foi convocado, mas os bastidores do Vaticano já fervilham com especulações. O que vem pela frente? Ainda é cedo para dizer. Mas uma coisa é certa: o Papa Francisco está diante de uma de suas maiores batalhas.