Naiara Azevedo relembrou a infância em Farol, no interior do Paraná, no "Programa Eliana", que será exibido no domingo (17), e relatou que sofreu bullying de uma professora aos 16 anos: "Ela disse: Naiara, você é tão bonitinha, mas é tão burra, você não vai chegar a lugar nenhum. Ela me chamou de burra na frente da sala inteira". Porém, a sertaneja se defendeu e rebateu a declaração da profissional: "Um dia professora, essa menina que você disse que é burra, você ainda vai ouvir muito falar dela, viu?". "Professores, não façam isso com os alunos. Nunca diga que um aluno é burro, porque machuca", desabafou Naiara.
No programa, Naiara ainda lembrou que desde pequena teve certeza que desejava ir embora de sua cidade natal. "Quando vinha o entardecer, eu ia naquele campinho de bola e olhava pra aquele asfalto, eu olhava para os sítios ao redor e eu falava, eu amo este lugar, mas este lugar não é o meu lugar. Eu não posso ficar aqui. Eu preciso ir além", contou a artista, que precisou emagrecer para não operar o joelho.
Recentemente, a cantora se tornou alvo de polêmica nas redes sociais após afirmar que não se considerava feminista: "Me considero uma mulher justa. Eu sou muito verdadeira, comigo não tem meias verdades, eu acredito que não preciso falar nada pra agradar ninguém. Eu sou muito religiosa e acredito que isso seja bíblico: o homem é a cabeça, é o chefe da casa, mas a mulher é o pescoço". Depois de brincar que batia no marido, Rafael Braga, Naiara disse que respeita as decisões do companheiro: "Então, eu tenho esse impasse: quando meu marido me fala alguma coisa que ele está certo eu respeito, mesmo que as vezes eu não fique feliz com aquilo, mas realmente ele está certo, ele é o homem da casa e tenho que respeitar. Mas, quando estou certa e ele está errado eu também mostro que a minha versão e ele tem que aceitar. Mas tem coisas que eu acho que realmente é o homem... Eu gosto de ser a mulherzinha as vezes. Não sou essa mulher que as pessoas pensam. Sou forte, decidida, tudo mais, mas também tenho respeito pelo meu parceiro".
(Por Tatiana Mariano)