Morreu, na tarde deste domingo (9), o cantor Mr. Catra. O funkeiro lutava contra um câncer no estômago, diagnosticado no começo do ano passado. Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa do artista, a família foi avisada da morte pelo cirurgião oncológico Dr Ricardo Motta às 15h20 no Hospital do Coração, em São Paulo, onde Catra estava internado. Ele deixa três mulheres, 32 filhos e quatro netos.
Quando foi diagnosticado com a doença, Mr Catra parou de beber e reduziu a quantidade de cigarros que fumava. Todo este cuidado era para realizar as sessões de quimioterapia. Também como parte do tratamento, o cantor passou a ter uma dieta regrada. "Agora é só queijo branco, pão integral, frutas, essas coisas. Não posso vacilar", falou o artista, que perdeu 35kg no começo de 2017.
Em outubro do ano passado, Mr. Catra viajou aos Estados Unidos para iniciar o tratamento contra o tumor. Na semana da viagem, ele foi internado às pressas na UTI de um hospital de São Paulo após se sentir mal por conta da quimioterapia. Além do câncer, Catra precisou se submeter a uma angioplastia, mesmo procedimento pelo qual passou Alcione, para colocar um stent no coração.
Em junho do ano passado, o programa "Fofocalizando", do SBT, afirmou que o cantor estava com uma doença no estômago. No entanto, através de um vídeo postado nas redes sociais, Mr. Catra negou: "Para quem está pensando que estou de molho, no seguro, que não vou jogar essa rodada do Brasileirão, é mentira. Amanhã estou em campo de novo. Está tudo bem comigo. Estou jogando muito, entendeu ou não entendeu? O camisa 10 está em campo". A assessoria do artista soltou uma nota sobre o ocorrido: "Mr. Catra, por meio de sua assessoria de imprensa, vem esclarecer que não está com graves problemas de saúde. Neste momento, o cantor se recupera de uma leve pneumonia, e essa semana esteve realizando exames de rotina".
Em entrevista anterior, Mr. Catra contou que já foi convidado para ser político. "O Brasil não é uma nação de imbecis, é uma nação de trabalhadores. Tô me sentindo envergonhado perante meus amigos de fora, não só pelo governo mas por toda sociedade. Porque a sociedade é o espelho do seu governo. Em Vitória não só os bandidos foram para rua, foi a população. A solução é a gente ter um monarca no Brasil, porque todo Rei que conheci até hoje amava seu povo, amava seu país. O cara pra ser Rei tem que ser um nobre, não aquele que tem dinheiro, mas aquele que tem atos nobres. Já fui convidado várias vezes pra ser político, mas não dá, porque você já vem com o estigma de safado", avaliou ele, que é a favor da legalização de armas: "Lógico, irmão, só pode ter arma no Brasil um ladrão?! O ladrão ia pensar duas vezes sabendo que a população está toda armada".