A Copa do Mundo da Rússia começa no próximo dia 17 e já tem sua representante no mundo da moda. A modelo russa Natalia Vodianova é a capa da "Vogue Russia" de junho acompanhada de Daniel Alves, do russo Redor Smolov e do alemão Julian Draxler. Apesar de figurar entre as modelos mais bem pagas do mundo há algum tempo, a "SuperNova" ainda não é conhecida pelo grande público fora do mundo fashion. Mas sua relação com o evento futebolístico - no qual Bruna Marquezine ainda não tem presença confirmada - vai além: desde 2015, ela está envolvida com a Copa. Há três anos, ela foi a responsável por comandar o sorteio dos grupos das seleções - função dada a Fernanda Lima antes da Copa no Brasil, em 2012.
Destaque no tapete vermelho do Festival de Cannes deste ano, a russa de 36 anos teve outra aparição representativa neste mês ao apresentar a mala na qual o tão disputado troféu de campeão. Assinado pela maison francesa Louis Vuitton o baú abrigará a taça guardado durante a Copa. "Depois de Naomi, em 2010, e Gisele, em 2014, acho que é a minha vez", comemorou a modelo nas redes. E a ligação de Natalia com a Louis Vuitton vai além do mundo da moda: ela é namorada do Antoine Arnault, filho de Bernard Arnault, presidente e CEO grupo LVMH, do qual fazem partes as grifes Louis Vuitton, Bulgari, Dior, Moët & Chandon e Hennessy, Dior e Marc Jacobs e outras. Com ele, teve Maxim, de 4 anos, e Roman, de 1 ano. Anteriormente, foi casada com o aristrocrata inglês Justin Portman e se tornou mãe de Viktor, de 10, Neva, de 12, e Lucas Alexander Portman, de 16.
Há 14 anos, Natalia criou a Naked Heart Foundation, na qual procura tornar mais fácil a vida de crianças portadoras de necessidades especiais. Segundo ela, o desejo em manter uma entidade filantrópica veio depois do atentado em Beslan, na Rússia, no qual mais de 330 pessoas, na maior parte crianças, morreram. "Aquilo despertou um senso de justiça em mim. Além disso, a Naked Heart é a resposta para a minha jornada de vida", assegurou Natalia, clicada com joias ponderosas em Cannes, que tem uma irmã, Oksana, com autismo e paralisia cerebral. Durante a infância, explicou Natalia, o preconceito com Oksana era refletido nela em forma de bullying, que era ainda maior pelo corpo franzino da modelo. "Porque muitas vezes faltava comida em casa", relembrou Natalia, que trabalhava na feira de os 11 anos até despontar como modelo, aos 16. "Ficava o dia todo e minhas mãos congelavam no frio, parecia que iam cair", disse.
(Por Marilise Gomes)