A coletiva do filme "Robocop" aconteceu na manhã desta terça-feira (18) em Copacabana, no Rio de Janeiro. O longa, dirigido por José Padilha estreia no Brasil nesta sexta-feira. Acompanhado pelos atores Joel Kinnaman e Michael Keaton, o brasileiro disse que não levou e conta a expectativa dos fãs do herói. "Procurei ser o mais fiel possível ao conceito básico do que é o 'Robocop'. A gente conseguiu fazer um filme diferente do que é um americano, mas que também é político", declarou.
Kinnaman, a grande estrela do longa, revelou ser fã do Robocop na infância. O ator sueco contou que assistiu a primeira versão do filme, de 1987, mais de vinte vezes e se inspirou no primeiro protagonista, interpretado por Peter Weller, para fazer a sua própria versão. "Minha mãe é terapeuta e estranhou porque eu tinha alguma espécie de psicose com Robocop", disse aos risos.
Na conversa com a imprensa, Keaton elogiou o diretor de "Tropa de Elite". "Quando soube que José iria dirigir, pensei: 'quero trabalhar com ele'. Ele é incapaz de fazer algo comum. Acho que está no DNA. Até se ele fizer 'Debi e Lóide' ficaria interessante", falou. Já Kinnaman, disse que ficou surpreso ao saber que o diretor o conhecia, e aproveitou para falar da diferença dessa versão do filme para outras já feitas. "Você vê nos filmes que ele faz que há pontos políticos e pontos de vista sociais. Ele sempre tem uma ideia original. Confesso que fiquei entusiasmado quando soube do conceito do Robocop", afirmou antes de revelar que quase recusou o convite antes de saber que o Padilha iria dirigi-lo.
Padilha fez questão de falar em português não só na coletiva, mas também durante as filmagens. "Disse aos estúdios que precisava do meu fotógrafo, meu montador e meu compositor. A gente combinava tudo em português e eu dizia 'gravando'", contou.
Os atores estão aproveitando a estada no Rio de Janeiro. Michael Keaton jantou em um restaurante em Ipanema, e Joel Kinnaman foi para o Arpoador e torceu pelo Flamengo.