Um show de MC Guimê que aconteceria na noite deste domingo (22) no Clube Brilhante, no município de Pelotas, no Rio Grande do Sul, acabou em atos de vandalismo e quebra-quebra. Como o cantor cancelou a apresentação que faria no local, um grupo de pessoas que havia comprado ingresso depredou o clube.
Procurada por Purepeople, a assessoria de imprensa de MC Guimê informa que o funkeiro cancelou a apresentação por não ter recebido 50% do cachê antes do show, conforme previsto em contrato. "Ele estava em Pelotas, mas o artista só sai do hotel mediante o recebimento de seus honorários", diz o porta-voz.
Segundo a Polícia Civil, a produtora DM Produções não pagou, além do cachê do artista, uma parte do aluguel do Clube Brilhante e dos custos das equipes de sonorização e segurança. Em depoimento à 2ª DP, o responsável pela produtora alegou que teve R$ 15 mil reais levados em um assalto na última sexta-feira e a quantia seria empregada no show de MC Guimê.
As faltas de pagamento serão encaminhadas para a Justiça, enquanto os atos de vandalismo estão sendo investigados pela Polícia Civil, que segue na tentativa de identificação dos autores. Purepeople entrou em contato com a DM Produções, mas não obteve retorno.
MC Guimê se manifestou no Twitter: 'Total responsabilidade dos contratantes'
De acordo com a Brigada Militar, nos atos de vandalismo, foram quebrados espelhos e janelas do Clube Brilhante com pedras e barras de ferro. Também houve dentro do local um princípio de incêndio logo controlado. Os vândalos ainda atearam fogo em um carro e depredaram uma caminhonete. Ninguém ficou gravemente ferido nas ocorrências.
"Ontem não rolou o show em Pelotas por total responsabilidade dos contratantes que não arcaram nem com o som do evento", escreveu MC Guimê no Twitter. "Foi uma boa galera no hotel tirar foto comigo, atendi a todos e viram que eu estava presente na cidade... Então que fique bem claro que eu e todos da equipe estávamos lá para cumprir com nossas responsabilidades, ao contrário dos 'organizadores'", completou o artista.
(Por Anderson Dezan)