Seja nas redes sociais ou na conversa entre amigas: a maternidade real está em pauta. No mundo das famosas muitas usam de seus espaços como artista e de toda a visibilidade que têm para dar luz a assuntos deste universo. Letícia Colin, Fernanda Lima, Tatá Werneck, Sabrina Petraglia e Nathalia Dill já compartilharam experiências pessoais, sem romantismos.
Empresária, Thai Lima fala sobre a expectativa de ser mãe. "Comecei a usar métodos contraceptivos em 2014, logo após começar o meu relacionamento com o Gabriel. Usei injetável por 2 anos, depois usei comprimidos por 4 anos e durante 1 ano o DIU, que retirei em dezembro de 2021 para dar início às tentativas da gravidez", explica.
De acordo com o Ministério da Saúde, os métodos contraceptivos sempre foram uma alternativa muito procurada entre 66% das jovens entre 15 e 19 anos. O preservativo lidera o ranking com 33%; a pílula, 27 e os injetáveis 5%.
Em 2022, Thai se deparou com um falso positivo para gravidez. "Isso foi algo que já tinha acontecido em 2021, na época em que usava o DIU. Fiz o teste de sangue e o resultado foi negativo. Confesso que fiquei frustrada e que criei muita expectativa, algo que me gerou muita ansiedade e me deixou impaciente", revela a jovem de 22 anos.
Nem sempre os projetos acontecem como o planejado, e não conseguir engravidar se torna uma pressão muito grande para as mulheres.
"Houve tantos palpites e perguntas, como 'você tem problemas para engravidar?', 'Você é infértil?', que eu comecei a me questionar e pensar que o problema estava em mim", confessa a companheira do investidor no mercado digital Gabriel Virgínio.
A taxa de mulheres férteis e que não conseguem engravidar é baixa. Uma média de 15%. Contudo, a ansiedade, o medo da frustração e até mesmo a depressão pode afetar tanto homens, quanto mulheres que tentam várias vezes a dádiva da gravidez e não conseguem.
"Hoje eu confesso que aprendi a controlar essa ansiedade e vejo que tudo tem um tempo certo e estou esperando por esse momento", afirma.