Marília Mendonça publicou um texto reivindicando a liminar que permite "a cura gay", assim como outros famosos. Em seu perfil no Instagram, a cantora se pronunciou sobre o assunto e mostrou ser contra o preconceito. "O que esperar de um Brasil que trata as maiores atrocidades como se fosse normal e que trata o amor das pessoas como se fosse doença? Eu jamais vou entender pessoas que querem decidir sobre a vida das outras, seja em qualquer aspecto. Passo por isso diariamente, com coisas banais e já sofro. Imaginem quando isso acontece com quem só quer amar! Não existe mensagem que diga mais do que: cuide cada um da sua vida! Deixem as pessoas em paz para serem exatamente como querem ser. Respeito", legendou.
Nos comentários, um seguidor comentou: "Doença é querer ser uma coisa que não é, mais precisamente um 'distubio' mental. Canta muito, mas quando abre a boca pra dar opinião só fala merda". Marília, então, rebateu: "Vamos deixar quem estudou argumentar, né? Porque 'distubio' é uma palavra que nunca ouvi falar. O básico pra saber é português, depois que a gente aprende a gente se arrisca a falar sobre outras coisas". Horas depois, Bruna Marquezine e Flora Diegues se beijaram em protesto à decisão da Justiça Federal do Distrito Federal, que permite que psicólogos tratem gays e lésbicas como doentes.
Fenômeno da música sertaneja, Marília, acostumada a fazer piadas sobre relacionamentos em seus shows, contou que os fãs a procuram para desabafar com ela sobre histórias de traição. "Chega muita mulher chorando no camarim dizendo que tinha acabado de terminar com um infiel. Recebo muita mensagem no Instagram. A galera se apega muito nessa coisa de Marília conselheira", disse em recente entrevista. A artista, no entanto, não se incomoda em atender o público e usa os depoimentos como inspiração. "Pego a história da galera e faço música. Pode mandar por direct", relatou a rainha da sofrência, solteira desde o fim do namoro com o empresário Yugnir Ângelo, de quem ficou noiva em dezembro de 2016.
(Por Patrícia Dias)