Marília Mendonça dá nome a um projeto de lei criado para evitar acidentes aéreos. A PL recebeu parecer favorável da senadora Kátia Abreu (PP-TO). A proposta foi feita após o acidente de avião que matou a sertaneja no início do mês. Se não houver recurso para votação em Plenário, o texto segue para análise da Câmara dos Deputados. As informações são da Agência Senado.
O projeto de lei é de Telmário Mota, do Partido Republicano da Ordem Social (Pros) de Roraima. A relatora apresentou uma emenda para denominar a proposta como Lei Marília Mendonça, como uma forma de homenagear a cantora.
"Fiquei muito triste com sua morte. Eu e toda a minha família, em especial meu filho Iratã, que mora em Goiânia e é um fã ardoroso de Marília Mendonça e até com certa proximidade. O acidente foi uma fatalidade? Sem dúvida. Mas uma fatalidade que poderia ter sido evitada. Essa lei que votamos aqui pode evitar novos choques de aeronaves"
Segundo Kátia Abreu, as obrigações impostas pela lei às empresas do setor de energia elétrica buscam conferir mais segurança às atividades do transporte aéreo de cargas e de passageiros.
As linhas de transmissão devem ser sinalizadas e as torres pintadas com cores que possibilitem ao piloto de aeronave identificá-las apropriadamente como sinal de advertência.
O texto prevê ainda medidas extras de segurança para a sinalização de suportes instalados em condições que dificultem a visibilidade pelo piloto.
Marília Mendonça deixou diversos materiais prontos, incluindo gravações inéditas de músicas antes de morrer. Quem confirma a informação é o empresário Wander Oliveira, proprietário da Work Show, empresa responsável por agenciar a carreira da Rainha da Sofrência. As declarações foram dadas em entrevista ao jornalista Leo Dias. Além disso, cerca de 98 músicas escritas pela artista foram registradas.
O destino das canções será definido após a reunião com Ruth Moreira, mãe da cantora. "A gente tem que ter o respeito. Eu quero até ligar, até para falar sobre isso com ela, agora de uma maneira mais serena, mais tranquila. Acho que a gente tem que dar tempo para a pessoa respirar um pouco e entender também o que tá acontecendo".
Já os músicos que trabalhavam com a cantora têm destino certo. Duplas sertanejas se uniram para contratar os artistas. Assim, nenhum profissional ficou desempregado após a morte da cantora.