Mariana Goldfarb esteve deslumbrante durante jantar e leilão beneficente na Hípica Hall em Brasília, na noite desta quarta-feira (02). Para a ocasião especial, a mulher de Cauã Reymond foi produzida pelo stylist Dudu Farias e apostou em um vestido Balmain, grife prestigiada por Sabrina Sato na mais recente Semana de Moda de Paris. O modelo curto e em veludo da marca de alta-costura francesa possui ombro a ombro estruturado e detalhe em tule no meio da barriga, deixando à boa forma em evidência. Para completar o visual, a estudante de nutrição usou sandália desenhada por René Caovilla e joias em outro de Carla Amorim. Em rumor de transição capilar, os cabelos estavam lisos e alinhados.
Valorizando cada vez mais o corpo natural, Mariana Goldfarb ainda segue na batalha contra a anorexia. "Ainda batalho contra a anorexia. Não é algo que acaba do dia pra noite. Mas eu acordo todo dia querendo ser eu. É tão melhor, a vida fica mais leve. Sou muito mais amada por quem importa. Percebi que estava passando uma realidade muito louca de que eu estava perfeita, mas estava morrendo de fome, não comia um brócolis. Isso é muito louco", contou em discurso sobre empoderamento feminino que rolou no evento #EuDecido, que faz parte do movimento Free Free, em São Paulo.
Mariana Goldfarb percebeu os sintomas quando viu que estava passando dos limites em busca do "corpo perfeito" e ganhou ajuda do marido, Cauã Reymond. "Me peguei há dois anos e meio sofrendo de uma anorexia severa porque eu queria ser amada e aceita pelos outros. E eu achava que se eu fosse magra, se eu penteasse meu cabelo de um certo jeito eu seria aceita. Demorei a acordar. Primeiro porque eu demorei pra entender minha responsabilidade com meus seguidores. (...) Acordei quando eu vi que tinha essa responsabilidade com as pessoas que me acompanham", acrescentou ela, que já ganhou elogios de Grazi Massafera.
Na internet, Mariana Goldfarb vira e mexe é alvo de críticas. No evento, falou sobre sua relação com os internautas. "É uma fuga enorme e vira um vício maldito de viver a vida do outro. É uma falta de se encaixar na sua própria vida e achar que a vida do outro é melhor. É um distanciamento enorme e muita gente não tem o menor comprometimento, assim como eu não tinha, com a responsabilidade para com as pessoas que estão ali", concluiu.
(Por Rahabe Barros)