Com a chegada do verão, é normal que a preocupação com as manchas de sol aumente. "São pequenas manchas acastanhadas que surgem em áreas que são expostas ao sol com mais frequência, como os braços, dorso das mãos, rosto e colo", explica a dermatologista Letícia de Chiara, do Rio de Janeiro. Confira a lista e saiba como se prevenir!
As manchas de sol podem surgir até mesmo em quem não "torra" debaixo do sol na praia ou na piscina, e sim, no dia a dia, quanto o protetor solar não é aplicado. "As áreas do corpo que ficam mais expostas ao sol não só quando se vai a praia ou piscina, mas sim todos os dias, como os braços, colo, pescoço e rosto".
Para as manchinhas de sol aparecerem, basta um dia de exposição sem protetor solar. "A exposição solar pode provocar queimaduras de até segundo grau, criando bolhas, que no momento de cicatrização pode deixar algumas manchas na pele".
Melasma são manchas acastanhadas que surgem pelo excesso de exposição solar sem proteção, mas também tem ligação direta com hormônios. "Ele é precipitado pelo excesso de exposição solar, mas o sol sozinho não é a causa principal, e sim uma combinação de fatores, como a predisposição genética, exposição excessiva ao sol e uso de contraceptivos orais ou injetáveis", explica a dermatologista.
Fique atenta à fórmula dos produtos de beleza usados neste verão, já que alguns podem desencadear manchas na pele. "Até o filtro solar, se não for de uma boa marca ou indicado pelo dermatologista, pode desencadear um processo alérgico, mas o mais comum é o uso de hidratantes e perfumes, que combinado com o sol, calor e o suor podem desencadear uma dermatite", aconselha a dermatologista.
Não é mito: o limão pode mesmo deixar a pele manchada. "O limão, como qualquer fruta cítrica, possui substâncias que, em contato com os raios ultravioletas, podem provocar queimaduras na pele".
Não é só a pele clara que tem tendência ao surgimento de manchinhas de sol: segundo a dermatologista, a pele negra também pode ficar manchada com a exposição solar. "Por apresentar maior quantidade de melanina, substância responsável pela coloração da pele. Por isso, o uso do filtro solar é indispensável!", indica a especialista.
Para remover o melasma e as manchinhas de sol mais leves, Letícia de Chiara explica que os tratamentos mais indicados são os peelings e os lasers, além do uso de ácidos clareadores. O melasma pode, também, ser tratado com uma técnica chamada microagulhamento com drug delivery. "O aparelho causa microperfurações na pele, favorecendo a absorção de medicamentos logo após o procedimento. Com isso, é possível atingir camadas mais profundas da pele, que não seriam tratadas apenas com cremes tópicos e peelings. Além disso, o processo de cicatrização é rápido e eficiente", garante.
(Por Beatriz Doblas)