O livro de memórias de Lisa Marie Presley, "Rumo ao grande mistério: Memórias", chega ao Brasil no dia 25 de novembro. Escrito em conjunto com a filha, a atriz Riley Keough, a obra traz algumas histórias polêmicas sobre a conturbada vida da herdeira de Elvis Presley. A passagem mais esdrúxula diz respeito à morte de Benjamin Keough, que faleceu em 2020 aos 27 anos.
No livro, Lisa relata que manteve o corpo do filho em sua casa por cerca de dois meses. Veículos internacionais afirmam que Benjamin, que travava uma luta contra depressão e abuso de álcool e drogas, tirou a própria vida.
"Minha casa tem um quarto separado e eu mantive Ben Ben lá por dois meses. Não há lei no estado da Califórnia que obrigue você a enterrar alguém imediatamente. Encontrei uma dona de funerária muito empática... Ela disse: 'Levaremos Ben Ben até você'", conta Lisa. "Nada foi planejado, mas era uma época de Covid e foi acontecendo", é o que garantiu Riley em entrevista ao "Fantástico".
O corpo de Benjamin ficou em um local mantido a uma temperatura de 12 graus. Lisa "se acostumou tanto com ele, cuidando dele e mantendo-o lá", segundo o livro.
Lisa e Riley fizeram tatuagens para retribuir a homenagem que Benjamin fez a elas em vida: ele tinha o nome da mãe na mão e o da irmã, na clavícula. Na hora de receber o tatuador para concluir o trabalho, o profissional viveu um momento, no mínimo, desconcertante.
O tatuador perguntou se elas teriam alguma foto das tatuagens de Benjamin para ele usar de modelo. Lisa, então, disse que não tinha imagem, mas queria poderia mostrá-lo pessoalmente. "Lisa Marie Presley tinha acabado de pedir a esse pobre homem para olhar o corpo do seu filho morto, que por acaso estava bem ao nosso lado na casita. Eu tive uma vida extremamente absurda, mas esse momento está no top 5", relata Riley no livro.
Lisa Marie Presley morreu no ano passado em decorrência de complicações de uma cirurgia bariátrica. As cicatrizes da operação causaram uma obstrução intestinal.