Larissa Manoela acionou a justiça para esclarecer fraude. A atriz abriu um inquérito, junto com advogado, na Polícia Federal para investigar o crime de estelionato, ocorrido nos últimos meses. A artista, que passou a quarentena com namorado, teve os dados usados no recolhimento do Auxílio Emergencial, disponibilizado pelo governo durante a pandemia. A global enviou um comunicado, nesta terça (02), formalizando a investigação.
"Diante de um fato tão grave, eu não podia simplesmente ficar incomodada e postar meia dúzia de palavras revoltadas nas minhas redes. Não! Além do meu nome ter sido envolvido em um crime, estamos falando de dinheiro público", lamentou a artista, que teve mesma indignação que Alok e Romana Novais.
Larissa Manoela, de acordo com o comunicado, descobriu a fraude através de notícias divulgadas pela imprensa. Na última sexta-feira (30), a atriz denunciou a fraude na polícia e foi aberto um inquérito para investigar o caso. A artista foi presencialmente, junto com o advogado Evaristo Martins de Azevedo, até a Polícia Federal para reportar o crime.
"Alguém que realmente precisava de ajuda, neste momento terrível de pandemia, ficou sem o dinheiro, que foi parar no bolso de alguém que certamente não tinha o direito de recebê-lo. Esse tipo de coisa não pode acontecer mais. E quando acontece, não pode cair o esquecimento. Precisa de investigação, punição e justiça", dispara a atriz, que lamentou a polêmica envolvendo o seu nome em 2020.
Vale relembrar, inclusive, que o Auxílio Emergencial foi destinado para famílias que sofreram grande impacto econômico durante a crise causada pela pandemia do novo coronavírus. O dinheiro foi retirado dos cofres públicos para amenizar o impacto financeiro.
Após a denúncia feita por Larissa Manoela, a Polícia Federal deve investigar o caso para identificar os autores da fraude, além de outros crimes de falsidade ideológica que a atriz pode ter sofrido até o momento. Caso os estelionatários forem encontrados, serão levados à Justiça e denunciados no Ministério Público Federal.
"Evaristo Martins de Azevedo solicitou que o Ministério da Cidadania cobre da Caixa Econômica Federal (CEF) informações sobre a localização de onde foi feito o cadastramento indevido, quem o fez e onde foi parar o dinheiro do auxílio", completa o comunicado veiculado à imprensa.
Junto com o inquérito, Larissa Manoela e Evaristo Martins de Azevedo formalizaram um pedido para a remoção do nome da atriz do link oficial do Auxílio Emergencial. "Vale ressaltar que o Ministério da Cidadania é responsável pelo Auxílio Emergencial, por sua gestão e normatização, em especial pelo site onde estão hospedadas a ficha de inscrição e toda a governança do auxílio", dizia o comunicado da atriz, que passou por transplante capilar recentemente.
(Por Ana Clara Xavier)