Paraplégica desde que sofreu um grave acidente na neve em 2014, Lais Souza lembrou como foi carregar a tocha olímpica da Rio 2016 em pé numa cadeira de rodas adaptada, durante entrevista ao "Encontro com Fátima Bernardes " desta quinta-feira (11). "Eu me preparei, alonguei, fiz um pequeno exercício antes de ficar em pé para que a minha pressão ficasse boa. Tive um problema com a minha pressão desde o acidente", iniciou a ex-atleta.
Ao lado de Daniele Hypólito, homenageada por Diego após sofrer uma queda no solo nas preliminares da ginástica artística na Rio 2016, a ex-ginasta explicou que problemas são esses. "Se está muito frio ou muito calor acabo sofrendo com as temperaturas e com a pressão também. Para a minha pressão ficar alta preciso estar com a perna cruzada que joga a pressão para cima. Tomo remédio para pressão. Se alongar e fizer exercício, melhora. Me alongo bastante e faço piscina e fisioterapia", acrescentou.
Atleta lembra brincadeiras de Lais e do irmão
Outra convidada do matinal, a irmã de Diego Hypólito recordou as artes que a dupla fazia. "Vocês se davam bem?", perguntou Fátima. "Sim. Vou confessar que ela se dava melhor com o meu irmão. Porque os dois aprontavam sempre juntos", afirmou Daniele, sem planos para disputar a Olimpíada de Tóquio em 2020.
"Ela com essa carinha...", brincou a mulher de William Bonner. "Lais e Diego. A gente sabia que alguma arte estava saindo pelo ginásio', completou aos risos a colega de equipe de Flávia Saraiva, xodó do Brasil na modalidade. E Daniele contou o que a dupla fazia.
"Ela e o Diego pegavam letras de músicas e começavam a inventar músicas com tudo a ver com a gente lá do ginásio. Eu parava, olhava e dizia: 'não é possível!'. Faziam paródias! E na sala de aula, ele entrava de bicicleta e ela, de patinete e ficavam andando no meio da sala", completou a ginasta, dona de flexibilidade e boa forma. "Era só para você me fazer companhia e não para me queimar", brincou Lais. Mas eu era sapeca mesmo", admitiu a ex-ginasta
(Por Guilherme Guidorizzi)