Ivete Sangalo concedeu uma entrevista à revista "Veja" em que fala sobre temas polêmicos relacionados à sua vida pessoal e profissional. Em entres, os boatos de rixa com Claudia Leitte, de uma relação homossexual com Xuxa e sobre apologia às drogas.
Claudia Leitte
Desde que a intérprete de "Largadinho" surgiu, foi comparada com Ivete e surgiram diversos boatos de que elas nunca se deram muito bem. No entanto, apesar de nega que elas são "inimigas", a baiana admite que a técnica do "The Voice Brasil" realmente se inspirou nela.
"Acho que ela tem uma influência fortíssima minha. Agora, dizer que imita, não. Nem permito que meus amigos e família falem esse tipo de coisa. Mantemos respeito. Claudia é uma artista. Para ela, ter o objetivo de me copiar seria péssimo", afirmou.
"Já falei a ela e falo a quem perguntar: ela sofre influência minha, mas apenas porque sou a cantora que, quando ela estourou, estava mais em evidência, era a mais próxima da realidade dela. Tem coisas dela que gosto, ouço e canto no trio elétrico", completou.
Xuxa e homossexualismo
Em relação ao suposto namoro com Xuxa, ela não hesitou. "Quem me dera. Não namoramos, não. A gente é muito amiga. Eu poderia até namorar se eu fosse lésbica. Se eu gostasse de mulher, ela já teria recebido uma cantada. Paquerei meu marido fervorosamente, olhares sensuais, misteriosos até conseguir o meu objetivo. Não sou homossexual", afirmou.
Ivete também garantiu que nunca viveu uma experiência homossexual. "O máximo que fiz com mulher foi beijar Hebe Camargo, a mais linda que conheci. Vou ter essa lembrança sempre na minha vida. E dei selinho, de brincadeira também, na Mônica Iozzi, do CQC", contou.
Apologia às drogas
Já noticiaram que a música "Cadê Dalila" é um código para buscar cocaína. No entanto, a cantora rebateu a informação. "Por que, você já mandou buscar a sua assim? Ô, meu Deus, coitado de Carlinhos Brown, autor da música, que é tão careta", respondeu.
"A verdade é que qualquer um pode atribuir música a qualquer coisa, não é? Isso aí é folclore. São elucubrações carnavalescas. O cara está tão doido que manda buscar uma Dalila. Eu não gravei com essa intenção", completou.
Também há que atribua a energia da artista nos palcos ao uso da droga. "Aí eu falo de uma forma bem rigorosa: não uso, não gosto, não gosto do ambiente delas. Cansei de ouvir história de que o enfermeiro que é amigo da vizinha da prima de alguém me atendeu num hospital com overdose", pontuou.
Ivete enfatizou que essa história sobre drogas a irrita ainda mais, pois a maioria de seu público é adolescente. "Tenho medo de que eles achem que preciso disso para fazer o que eu faço no palco. Não preciso estar drogada. Não poderia ter 20 anos de estrada com esse vigor se usasse droga. Não tem condição", disse.
E a cantora fez questão de pontuar que esse assunto realmente não faz parte da sua vida. "Perco noites apenas fazendo show, exceto por isso, não é em noitada. É vendo filme com meu marido ou com meu filho. Não bebo, não fumo. Tomo uma taça de vinho e já é demais, porque odeio aquela sensação de delay, de velocidade alterada do álcool", contou.
Além disso, segundo Ivete, seria impossível ela ser acusada disso, pois ela nunca experimentou qualquer tipo de droga. "Eu nunca nem vi cocaína. Convivi com pessoas que usam, vi com boca travada, pó no nariz, coisa que me deprime. Mas a droga eu não vi. Tenho um pouco de medo. Uma vez estava fazendo uma festa de final de ano, havia vários artistas, eu estava dividindo camarim com uma galera e uma rapaziada convocou para cheirar. Fiquei quietinha no meu canto, me sentindo uma menina desprotegida. Não tenho relação nenhuma com droga", completou.