Isis Valverde é a rainha do baile de Carnaval do Copacabana Palace e nesta quinta-feira (01) falou sobre a expectativa para a noite de gala. A atriz, recém-chegada de viagem ao Havaí com o namorado, André Resende, afirma ter tido receio de aceitar o convite para o posto. "Eu acho muito lindo tudo isso, mas tinha essa dificuldade... A gente tem que enfrentar os medos. Eu sempre tive medo. Mas aí pensei: 'por que não estrear naquele lugar tão lindo e importante para os cariocas, um local em que meus familiares sempre sonharam estar, tão cheio de histórias?' E aceitei!", conta.
Estrela de um ensaio com look boho inspirado no tema da festa, 'Gispsy Folie', a mineira revelou mais sobre sua fantasia para o baile. "Vou deixar esse sentimento carnavalesco me dar um sorriso largo e vou encarnar uma cigana bem leve. Minha fantasia será feita por um estilista conhecido. Imaginamos uma cigana mais moderna, do nosso tempo. É uma mulher forte, com cores diferentes das básicas que estamos acostumados. Experimentei o molde da fantasia e queria continuar com ela, me vi na minha infância", relembra Isis, destacando a afinidade com a cultura homenageada: "Sempre gostei de ciganas. Elas têm uma coisa sedutora, que é um pouco do poder de ver o futuro. Foram uns 11 anos alterando só com fantasia de bailarina. Era bom demais brincar o Carnaval na minha cidade".
Sem nunca ter cruzado a Sapucaí à frente de uma escola, a artista, adepta do yoga para manter corpo e mente em equilíbrio, revelou ter dispensado um convite da Mangueira no passado. "Ser rainha de bateria é convite que já teve na minha carreira. Quando cheguei aqui, as escolas de samba me arrebataram de vez e meu coração é verde e rosa. O convite da Mangueira para ser rainha foi o 'não' mais difícil da minha vida. Eu não tinha como me dedicar na época e sei o quanto é importante participar, retribuir o carinho a comunidade", ponderou Isis, fã assumida do verão, assegurando que, se a agremiação a chamar novamente, não haverá recusa: "Mas se vier novo convite da Mangueira, eu vou!"
(Apuração de Patrick Monteiro e texto por Marilise Gomes)