Henri Castelli se deparou com uma acusação de homofobia e destrato a fã na noite desta segunda-feira (18). Em um depoimento no Facebook, Sérgio Luiz Felix afirma ter pedido para tirar uma foto com o ator no Rock in Rio, na sexta-feira (15), mas o artista teria repreendido o jovem antes do registro. "Não sou viado. Será que você pode fazer pose de homem?", teria dito ele. Em seu Instagram, o namorado de Maria Fernanda Saad negou o ocorrido. "Eu sou um defensor do amor livre e lamento uma pessoa maldosa e irresponsável fazer uma postagem dessas. Isso além de feio e cruel é crime", rebateu o galã, processado pelo São Paulo Futebol Clube por incentivar protesto, no ano passado.
"Serei breve quanto ao ocorrido para responder a todos da comunidade LGBT, a qual tenho muito respeito e muito amor. Sempre fui a favor da comunidade gay, sempre apoiei as causas e tenho maior amor e orgulho dos meus amigos gays! Aliás, amo todos meu amigos independente da orientação sexual. Amor acima de tudo!", continuou o artista. No mesmo dia, Anitta, Carol Duarte, Pabllo Vittar e mais famosos se mobilizaram na web para criticar liminar que trata homossexualidade como doença.
Após negar a acusação, o rapaz voltou a confirmar a polêmica na rede social, nesta terça-feira (19). "Não bastou o cancelamento do show da Lady Gaga, ainda sofri homofobia por parte do Henri Castelli e gostaria de expor o quão escroto esse cara foi comigo. Ao invés dele descrever sua versão sobre o ocorrido e fundamentar sua contraposição, ele optou por utilizar aquele velho discurso usado por homofóbicos que querem se blindar da acusação: 'Não sou homofóbico. Até tenho amigos gays'. Estou convicto de que minha versão foi fiel aos fatos. Com a repercussão, tomei conhecimento de novas testemunhas e não subestimo a possibilidade de novas provas ao meu favor aparecerem.", declarou.
Em seguida ele continua, afirmando que seu protesto contra o ator é para que a sociedade seja mais tolerante: "Em nenhum momento pensei em extorqui-lo ou vender essa informação com objetivo de me promover. Não sou cruel e muito menos um criminoso. Como gay e militante, considero ser meu dever social expor atitudes como essa para que isso não se repita com meus semelhantes".
(Por Rahabe Barros)