Henri Castelli vai ser processado pelo São Paulo Futebol Clube. O ator que volta à TV como o mulherengo Ralf Tatoo com a estreia da novela "Sol Nascente", gravou um vídeo convocando a torcida do tricolor a fazer um protesto no centro de treinamento da equipe. No protesto realizado no sábado (27), torcedores invadiram o local e chegaram a agredir alguns jogadores. Material usado no treinamento acabou sendo furtado, segundo a equipe. Em fevereiro, o artista já havia acusado a gestão atual de corrupta.
A informação é do site Globo Esporte. "Para você que é são-paulino de verdade, que vai na arquibancada, que torce, que pega o seu dinheiro do mês, entendeu? Que, às vezes, falta ao trabalho e sofre há mais de dez anos vem sofrendo com a corrupção na diretoria do São Paulo (...). A nossa torcida não aguenta mais (...). O São Paulo não é deles. (...)", disparou o artista, recuperado de um ataque de raia.
O presidente do clube, Carlos Augusto de Barros e Silva, rebateu as críticas de Henri. "Essas coisas, que são verdadeiramente absurdas, não esperávamos. O futebol não está colhendo bons resultados. Tem de ter alguma inspiração maior e estranha para ter uma ofensiva tão absurda como a incitação à violência feita por esse moço. Ele provavelmente vai ter de responder a isso na Justiça, como algumas outras manifestações que também não são possíveis de serem admitidas, porque somos pessoas sérias", afirmou Barros e Silva. "Cuidado para não mexer com a honra. E falar de administração corrupta, vai ter de responder", acrescentou o presidente.
'Não vou me calar', assegura Henri
Em nota, o artista, um dos famosos a curtir o festival "Tomorrowland", se defendeu das acusações de ter incitado a violência. "Em relação às responsabilidades que querem me imputar, eu já vou me antecipar em dizer que nosso protesto é constitucional. Ao contrário do que pretendem apregoar, foi pacífico, sem arrombamento, sem armar e previamente informado", iniciou o artista.
"Uma pena vocês demonstrarem mais preocupação com o próprio ego e gastarem tempo e dinheiro em demandar contra mim, ao invés de terem a decência e humildade de pensar no que realmente deve ser feito pelo clube. (...). Me defenderei judicialmente. Não vou me calar, continuarei com minhas paixões e ideais, sem falsidade em meus relacionamentos, mas acima de tudo em defesa a valores e um futebol digno e não mercenário", finalizou Henri, criticado pela ex-mulher, Juliana Despírito, ao vestir a filha deles de mãe de santo.
(Por Guilherme Guidorizzi)