Grazi Massafera brilha quando estrela catálogos de moda, mas longe dos holofotes, busca se controlar com o uso do celular por conta da filha, Sofia, clicada às lágrimas ao deixar a escola no fim de outubro. Apesar de definir a menina como uma criança que "não é muito de celular", a intérprete de Lívia em "O Outro Lado do Paraíso" prefere não exagerar na tecnologia quando está na companhia da pequena. "Mas quando estou trabalhando acaba sendo inevitável ficar muito tempo no telefone. Tento me policiar, para não dar esse exemplo", ponderou a artista, em entrevista à coluna "Gente Boa", do jornal "O Globo".
E sua profissão também contribuiu para que ela tivesse outra visão sobre os cliques amadores. "Eu já faço tanta foto a trabalho no meu dia a dia, que na minha vida pessoal só registro os momentos mais especiais: almoços com parentes, viagens, passeios com a Sofia", indicou Grazi, que planeja um ano sabático após o fim das gravações de "O Outro Lado do Paraíso". Um momento, no entanto, é considerado uma exceção para a atriz: quando seus familiares do Paraná chegam ao Rio de Janeiro. "Quando vem todo mundo para o Rio, clico muito, adoro. É bom para guardar os registros desses momentos", explicou.
Definida pela atriz como "mais estranha que sexy", Lívia, sua personagem na novela de Walcyr Carrasco tem um figurino com inspiração boho, assinado pela figurinista Ellen Milet com o estilista Dudu Bertholini e com direito a alguns palpites da atriz. "Eu não aguento! Sou filha de costureira. Falo mesmo, desde pequena", afirmou quando questionada se dava opiniões sobre os looks da irmã de Gael (Sérgio Guizé). Com planos de aumentar a família na vida real, Grazi também comentou o drama da personagem de não poder ter filhos: "Coitada! Ela sonha com uma coisa que não pode. Teve tudo na vida, é de família mimada e de repente se prepara com essa situação que, para qualquer mulher que sonha em ser mãe, é devastador. Então, útero seco deve ser horrível, que dó. Quem é mãe já mexe. Eu tenho instinto superforte, entendo totalmente".
(Por Marilise Gomes)