Angélica e a Globo têm um novo regime de contrato: agora, a apresentadora não faz parte do elenco fixo da emissora e recebe por obra. Segundo informações do colunista Alessandro Lobianco, no programa "A Tarde é Sua", tal mudança tem relação com a possibilidade de o apresentador das tardes de sábado na Globo se candidatar à presidência em 2022 após deixar de lado a disputa de 2018. "O caso da Angélica é excepcional na emissora e tem total cunho político", iniciou.
Fontes do jornalista indicaram que, no começo deste ano, Huck sinalizou que tem, de fato, a intenção de estar na disputa presidencial. "No dia 14 de janeiro, ele procurou a emissora e confirmou que tem, sim, a intenção de concorrer à presidência, mas que por enquanto é uma pretensão. Caso ele leve isso adiante, ele deixaria a emissora em dezembro", afirmou Lobianco sobre o apresentador, que tem usado a tecnologia como aliada para falar com a família na quarentena.
Ciente da posição de Huck, a Globo teria achado arriscado fazer um contrato mais duradouros, como os anteriores, com Angélica. Previamente, a mãe de Eva, Benício e Joaquim tinha pelo menos 3 anos de garantia de salário. Isso porque, se Huck deixasse a emissora no fim deste ano, a apresentadora do "Simples Assim" - novo programa da artista aos sábados - também não continuaria no ar. E caso ela tivesse um contrato mais longo, precisaria receber de uma vez só valor da rescisão, uma fortuna avaliada em R$ 2 milhões.
O contrato menor, de abril a dezembro deste ano, não agradou a artista, fora do ar desde o fim do "Estrelas". "A Angélica não gostou, ficou muito brava, argumentando que estava há dois anos sem abrir possibilidade para concorrência", indicou o colunista. Segundo Lobianco, o impasse foi tamanho que a paulista cogitou sequer assinar: "Em um primeiro momento, falou que não saberia se iria aceitar".
Segundo Lobianco, coube, então, a Luciano Huck ficar no meio de campo entre a emissora e Angélica. Após uma longa conversa com a mulher, com quem está casado há 15 anos, o apresentador viu ela aceitar o contrato temporário, com uma ressalva. "Ele pediu para que a Globo explicasse que o contrato é temporário até segunda ordem. Se o Luciano não sair para a presidência, o contrato vira fixo", destacou o colunista do programa vespertino da RedeTV.