No ar em "Sangue Bom" como a atriz decadente Bárbara Ellen, Giulia Gam está feliz com o sucesso da personagem. Porém, a artista afirma que não é nenhum um pouco parecida com a vilã. Bárbara é uma mulher complexada e sua busca pela fama e status está acima de qualquer coisa.
"A Bárbara Ellen é uma ficção, uma caricatura. Deve ter um mercado de pessoas assim, principalmente na internet, onde tudo o que você faz ganha rapidamente uma dimensão muito grande. Pode ter gente que fica o tempo todo cultivando o fato de estar na mídia, mas isso não acontece apenas com atrizes. Pode ser uma socialite, por exemplo. Hoje em dia, ficou democrático", disse Giulia em entrevista ao colunista Leo Dias, do jornal carioca "O Dia", deste domingo (23).
Giulia tinha alguns receio em relação ao texto da personagem, mas não teve jeito, Bárbara caiu nas graças do público. "Minha preocupação era por conta das barbaridades que ela fala. Mas ela tem humor e acaba conquistando por esse lado engraçado".
Com a rotina puxada das gravações, Giulia diz que não tem tempo nem para sair e muito menos para namorar. "Nem dá tempo. Fico preocupada quando acaba a novela, porque vem aquele vácuo, aquele vazio. Agora, pelo menos, eu mantenho contato pelo Face. Antes, quando acabava a novela é que eu ia saber quem casou, quem teve filho, quem separou (risos)", explicou.
A atriz já havia garantido ao Purepeople que estava solteira, quando foi flagrada de mãos dadas com um amigo depois de um jantar. "Não estou namorando, não está dando tempo! Na verdade, recebi uma visita surpresa e imprevista de grandes amigos de São Paulo que vieram a trabalho para o Rio e me 'arrastaram' para jantar", contou a nossa equipe. Seu último namorado foi o americano Stephen Bocskay, professor de cultura brasileira em Havard, nos Estados Unidos.
Giulia é mãe de Theo, de 15 anos, de seu casamento com Pedro Bial. A atriz explicou como é sua relação com o filho, além da responsabilidade de ser mãe de um adolescente.
"É através do filho que a gente vai lidando com a gente mesmo, é um espelho. Você é questionada o tempo todo, está a todo momento em xeque e tem que responder. Não dá tempo de consultar o Google. O filho é a ligação do passado - da tua relação com os teus pais - com o presente. Ele te ensina que a vida é maleável e, às vezes, foge do controle. O que supre tudo isso é o amor e o afeto".