E se eu te contar que essa menina loirinha, toda sorridente e fofa da foto, bem com a pegada espevitada, começou na carreira cedo, e já foi estrela de grandes sucessos do SBT? Ela nasceu em Mauá (São Paulo), em 1998 e é do signo de Capricórnio.
Vou te dar mais uma dica: ela foi uma das personagens mais queridas de "Chiquititas", na sua segunda versão, na emissora do querido Silvio Santos. Adivinhou por aí quem é? Se você disse "Giovanna Grigio", acertou! Ela deu vida à Mili, em 2013. A estrela também atuou em produções da Globo, como "Malhação - Viva a Diferença" (2017), na pele da Samantha. Essa mesma personagem também fez parte do elenco de "As Five" (2020), da Globo, um spin-off dessa temporada de "Malhação".
Gigi Grigio, como é popularmente conhecida, já acumula em suas redes sociais, como o Instagram, cerca de 6,4 mi seguidores. Ela também faz parte do "Clube Drama", e já participou de vários filmes, como "Cinderela Pop" (2019), ao lado de Filipe Bragança, "Eu fiko Loko" (2017), e também integrou o filme "Perdida" (2022), como uma das protagonistas. Ela também teve um "boom" na carreira quando foi para o México gravar a versão de "Rebelde", para a Netflix. Agora, ela vai dar vida à Elena, no filme "Maníaco do Parque".
O filme "Maníaco do Parque" estreia neste dia 18 de outubro (sexta-feira), no streaming da Prime Video, com o ator Silvero Pereira na pele do serial killer. Esses crimes aconteceram, de fato, na época dos anos 1990, em São Paulo - vários corpos de mulheres foram encontrados, transformando-se em homicídios, e foi daí que surgiu o fatídico apelido. O assassino, mais conhecido como o serial killer é Francisco de Assis Pereira.
Essa produção do Prime Video visa desconstruir essa visão grandiosa do assassino, que ganhou muita repercussão na mídia. De acordo com informações do Estadão, o filme true crime busca ter uma visão responsável com relação às vítimas. Giovanna Grigio vai dar vida à Elena, protagonista na pele de uma jornalista que vai dar "a cara a tapa" e responder a mídia, além de escutar as vítimas. Elena vai ser o ponto central com relação ao andamento dos processos, na trama.
De acordo com a pesquisadora Thaís Nunes, para o Estadão: "A criação de Elena é essencial para que 'Maníaco do Parque' inverta a narrativa criada em 1998: se fosse para trazer mais do mesmo, de um Francisco no centro, se vangloriando pelos crimes que ele cometeu, não faria sentido.", disse Thaís. Além disso, Maurício Eça, diretor da produção, também falou sobre a ideia da criação da personagem de Elena: "Nossa ideia era dar voz para as vítimas, como uma reparação histórica para elas. Ela, portanto, não quer dar voz para o Francisco, mas sim para as mulheres. E ela se transforma no decorrer do filme. Nossa escolha criativa foi contar a partir do olhar dessa mulher.", contou.