Sabrina Sato, Giovanna Ewbank, Mariana Rios, Rodrigo Simas, Ivete Sangalo, Bruno Gagliasso, Isis Valverde, Astrid Fontenelle, Zezé di Camargo e Luciano, Luiza Mell, Luiza Possi, Luciana Gimenez, Letícia Spiller, Marília Gabriela, Rodrigo Andrade, Rafael Cardoso, Wanessa e vários outros famosos usaram as redes sociais para parabenizar os ativistas que resgataram cerca de 170 cães da raça beagle do Instituto Royal, no interior de São Paulo.
Na madrugada desta sexta-feira (18) ativistas de proteção animal, que estavam acampados há uma semana na frente do Instituto Royal, no interior de São Paulo, invadiram o local em uma operação de resgate dos cães da raça beagle. Os animais eram utilizados pela empresa para testes em pesquisas de produtos cosméticos e farmacêuticos, além de científicos.
"Parabéns para essa galera que faz a diferença e o maior salve para Luiza Mell que é a maior guerreira nessa causa!! E cadeia para esses monstros do Instituto Rotal que usam animais vivos para testes de laboratório!", pontuou Astrid Fontenelle. "Que orgulho!! Que felicidade!! Mais de 200 Beagles foram resgatados ontem de madrugada pelos ativistas no Instituto Royal!!! Se a justiça não faz nada...nós fazemos com nossas próprias mãos!", publicou Giovanna Ewbank em sua página no Instagram.
A mulher de Bruno Gagliasso é uma ativista em defesa dos animais e já protestava contra o Instituto há alguns dias. Luisa Mell, que estava acampada na frente do local e ajudou no resgate, comentou a ação logo após. "Nunca senti uma emoção igual na vida. Nunca tinha visto cachorros tão tristes e apáticos. No caminho eles foram se transformando!!! Quando um deles deitou no meu peito e olhou no fundo dos meus olhos Toda minha existência valeu a pena!".
Agora os famosos e manifestantes estão lutando para que não sejam obrigados a devolver os animais para a organização que é financiada pelo poder público e agências de fomento à pesquisa. Eles pedem que as pessoas compareçam na frente do local às 10h da manhã para um novo protesto.
A gerente responsável do Instituto, Silvia Ortis, classificou a invasão como um ato de terrorismo e registrou que a ação dos ativistas vai contra o incentivo a pesquisas no Brasil. Ela também lembrou que o Royal realiza as pesquisas com animais nos padrões exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e que isso é uma prática permitida por lei. Assim como a prática de vivissecção, a dissecação de animais vivos para estudos, realizada no laboratório. O caso está sendo apurado pela polícia militar local.