Desde que Anitta surgiu com um biquíni de fita isolante no clima de "Vai Malandra", lançado em 2018, usar o acessório para conquistar a marquinha de verão nunca mais saiu de moda! A fita é aposta, principalmente, de quem não tem acesso à praia e quer acelerar o efeito bronzeado no corpo e deixar a marca bem uniforme e aparente por mais tempo. A febre é tanta que os adesivos cortados vem sendo usados no formato de biquíni, tanto na parte do sutiã quanto na parte da calcinha. A dermatologista Renata Sampaio, do Instituto da Pelle Caxias, considera a técnica caseira prejudicial. "A cola usada pode causar irritações e dermatite de contato na pele no local utilizado", explica.
De acordo com a dermatologista, colar os adesivos no corpo pode acarretar problemas de pele. "Pode apresentar vermelhidão com prurido e até manchas no local. Assim como a cola, a fita isolante também pode causar dermatite de contato no local utilizado", alerta.
Na técnica, usa-se a parafina para acelerar o bronzeamento. No entanto, o material pode apresentar riscos para a saúde da pele. "Apresenta grandes riscos de queimadura, especialmente se a exposição for no horário indevido, envelhecimento precoce da pele e, em casos mais graves, desenvolvimento de câncer de pele", explica a profissional.
Quem adora ficar bronzeada no verão precisa ter cuidados. Além do uso do bronzeador, o protetor solar não pode ser deixado de lado. Segundo a dermatologista, a forma correta e segura de conquistar a tão sonhada mabronzeada é tomar sol de forma gradual e nos horários específicos. "Antes das 10h ou após as 16h, com filtro solar com FPS maior ou igual a 30, reaplicando a cada 2 horas. Não esquecer de se hidratar bastante. Não utilizar parafinas, óleos e outras substâncias que aceleram o bronzeamento", esclarece.
(Por Beatriz Doblas)