Um filme bastante controverso chegou recentemente ao catálogo do Disney+ nos Estados Unidos, deixando internautas bastante impressionados. Dirigido por Pier Paolo Pasolini, 'Salò ou os 120 Dias de Sodoma' mostra quatro libertinos fascistas que sequestram 18 adolescentes e os submetem a 120 dias de tortura e abuso. Apesar de se tratar de uma crítica ao fascismo e ao autoritarismo, a obra apresenta um conteúdo explícito e considerado 'perturbador' por muitas pessoas.
Embora o filme polêmico não tenha chegado ao Disney+ do Brasil, o assunto não deixou de ser comentado por internautas daqui. Esta semana, no X (antigo Twitter), viralizou a novidade e muitas pessoas ficaram chocadas! "Chocado é pouco, eu estou traumatizado. Parei na parte que eles são obrigados a comer as fezes dos 'donos', como se fosse o prato principal do jantar de gala", escreveu um usuário, que decidiu assistir por meios que não oficiais.
"Não acredito que a Disney+ dos EUA colocou na plataforma o filme 'Salò ou os 120 Dias de Sodoma'. Baseado em obra do Marques de Sade. Vi 3x no cinema nos anos 80. Não sei como tive estômago. É perturbador e mostra a crueldade humana como poucas obras cinematográficas", avaliou outra pessoa na mesma plataforma.
O 'estranhamento' do público se deve ao fato de que a marca da Disney está bastante associada a crianças e adolescentes desde o seu início. Contudo, vale ressaltar que o Disney+ se uniu ao Star+, que tem seus conteúdos voltados para uma audiência mais 'madura', se podemos dizer. Será que um rebranding da companhia está acontecendo diante dos nossos olhos?
'Saló ou os 120 Dias de Sodoma' é uma adaptação livre do livro 'Os 120 Dias de Sodoma', do Marquês de Sade e é conhecida por seu conteúdo altamente controverso e chocante. A produção é ambientada na República de Salò, um estado fascista estabelecido no norte da Itália durante a Segunda Guerra Mundial. Quatro autoridades fascistas (o Duque, o Bispo, o Magistrado e o Presidente) sequestram 18 adolescentes e os submetem a 120 dias de tortura física, mental e sexual em uma mansão isolada. A narrativa é dividida em três partes, conhecidas como "O Círculo das Manias", "O Círculo da Merda" e "O Círculo do Sangue", cada uma representando níveis crescentes de degradação e crueldade.
A produção chegou a ser proibida em diversos países pelas suas representações gráficas de estupro, tortura e assassinato. Nos Estados Unidos, seu lançamento foi limitado e um grande grupo de artistas, incluindo Martin Scorsese e Alec Baldwin, assinou um documento legal argumentando seu mérito artístico.