Fabiana Karla chamou a atenção da plateia do "Encontro com Fátima Bernardes" na manhã desta segunda-feira (10) durante discussão do bullying. Mais magra por conta de papel em filme, a atriz puxou a atenção de espectadores que riram quando o cantor Ed Motta lembrou seu apelido na infância por estar acima do peso. "Isso não é legal rir não!", criticou a humorista.
No matinal comandando por Fátima Bernardes, Fabiana afirmou que quando era criança nunca foi vítima de brincadeiras de mau gosto por conta do peso. "Nunca tive apelido porque já zoava de mim, brincando. Eu era dona da minha piada. Isso era uma proteção para mim. Nunca ninguém me apelidou. Eu me protegi nisso. Já brincava, era da turma, líder de uma certa forma", iniciou a atriz. "Não fazia bullying e nem era vítima disso. Eu falava 'deixa para lá'. Sem saber eu barganhava", acrescentou a humorista, cujo carro foi alvejado por tiros há quase dois anos.
Em seguida, o sobrinho de Tim Maia foi questionado se já havia passado por tal situação. "Por ser gordo, sempre fui muito gordo... Os apelidos eram os clássicos. Como 'rolha de poço'...", disse o cantor, envolvido em polêmica ao se recusar a cantar em português. Nesse momento, algumas pessoas da plateia acharam graça e Fabiana protestou. "Não riam, não. Isso não é legal rir não. A gente está falando sério. Essa reação de vocês é a reação que as pessoas têm, naturalmente. Ficam constrangidas. Não se permitam rir!", reclamou a humorista.
Na semana passada, o ator foi convidado da ex-mulher de William Bonner para comentar o assédio sexual. Enquanto falava, Oscar Magrini acabou se atrapalhando e foi repreendido pela apresentadora. "Não tem como eu não te respeitar porque você está mais ousada. Se ela está de minissaia eu tenho que abusar ou passar a mão porque está chamando a minha atenção. A mulher também tem que saber se colocar para não instigar ao outro!", disparou o ator. "Mas do que instigar, né Magrini, o outro precisa respeitar, independentemente de como ela está", retrucou a jornalista, cujo contrato com a Seara não será renovado.
(Por Guilherme Guidorizzi)