Demi Lovato liberou em seu canal no YouTube, nesta terça-feira (17), o documentário "Simply Complicated", onde relembra situações polêmicas e explica sua orientação sexual. Em um dos trechos, a cantora assumiu ser bissexual. "Eu saio tanto com homens quanto mulheres. Eu sou aberta à conexão humana. Para mim, não importa se é com um homem ou uma mulher", disse a atriz, solteira desde o fim do namoro com o lutador brasileiro Guilherme Bomba.
Aprendendo a lidar com a vida de solteira, Demi também aparece no vídeo dando "match" (quando duas pessoas gostam uma da outra) com uma mulher enquanto usa um aplicativo de relacionamento. "Gostar de alguém, ter a pessoa te mandando uma mensagem, esperar a resposta, curtir sua foto no Instagram... Primeiros encontros, meu Deus! Eu não tinha primeiros encontros há muito tempo. É muito divertido", vibrou a artista, que já falou abertamente sobre sua sexualidade em "Cool For the Summer", canção em que relata suas próprias experiências: "Todas as minhas músicas são baseadas em experiências pessoais. Eu não penso que haja nada de errado em experimentar de tudo."
Depois de passar por vários momentos difíceis, Demi detalhou sua luta contra dependência de drogas e álcool. Apesar de sóbria há seis anos, ela destacou que seu empenho é diário para que não tenha uma recaída. "Todo dia é uma batalha. Você precisa enfrentar um dia de cada vez. Eu trabalho a minha saúde física, o que é importante, mas também a minha saúde mental. Consulto um terapeuta duas vezes por semana. Preciso ter certeza que estou com meus medicamentos em dia, vou a encontros de alcoólicos anônimos, faço muito exercício na academia. Essas são as minhas prioridades", ressaltou em seu discurso de agradecimento a uma homenagem recebida durante o Brent Shapiro Foundation for Drug Prevention, evento anual dedicado ao combate a diferentes tipos de vícios.
Em recente entrevista, Demi declarou que se irrita com o rótulo de que é bipolar. "Eu não gosto quando as pessoas se referem a mim como bipolar. Sim, eu sou, sofro com esse transtorno. Mas não gosto que usem isso como um rótulo, como se eu fosse só isso. É algo que eu tenho, mas não é quem eu sou", avaliou.
(Por Patrícia Dias)