A prisão do rapper Sean Combs, conhecido a nível mundial como P. Diddy, começou com uma denúncia de agressão à cantora Cassie. Mas, recentemente, seu nome tem estado em alta com muitos segredos envolvendo gigantes da música como Rihanna, Jay-Z e Justin Bieber e, acima de tudo, a morte suspeita de sua ex-esposa Kim Porter.
[ALERTA: o texto a seguir aborda assuntos relacionados a violência doméstica. Caso você esteja passando por uma situação do tipo ou conheça alguém que precise de ajuda, procure a Central de Atendimento à Mulher, disponível 24 horas pelo telefone 180, ou a Delegacia Especializada da Mulher (DDM) mais próxima]
De acordo com uma teoria viralizada nas redes sociais nos últimos dias, Kim Porter teria sido assassinada por meio de envenenamento após anunciar estar escrevendo uma biografia que contaria os podres de P. Diddy , preso por tráfico sexual e acusado de diversos abusos.
Ao que parece, a modelo sabia de muitos segredos obscuros do rapper, e alguns deles foram revelados pelo site Daily Mail na última semana que envolvem festas sexuais regadas a drogas até filmagens de abusos sexuais a estrelas da música.
Lançado no começo deste mês, no dia 6 de setembro, o livro 'Kim's Lost Words' tem 60 páginas e conta a história de sua vida ao lado de P. Diddy desde o casamento em 1994 até o fim do relacionamento, em 2007.
Segundo uma teoria, foi por causa do livro que a modelo teria sido assassinada em 2018. Porém, um amigo teria encontrado partes dos seus escritos contendo informações comprometedoras sobre Sean Combs, especialmente sobre as orgias e festas polêmicas organizadas pelo astro, que tinham a participação de sua esposa.
Um dos trechos mais chocantes é quando Kim Porter conta ter descoberto e feito cópias de fitas gravadas pelo próprio Diddy, onde ele aparecia fazendo sexo com jovens garotos que ele gerenciava. Em uma delas, o rapper teria se filmado mantendo relações com "um popstar de 18 anos que se tornou um nome conhecido", o que fez muita gente acreditar que seria Justin Bieber.
Já no final do livro, a modelo conta ter ficado muito doente, o que ocasionou em mensagens enviadas para amigos em tom de despedida, dizendo "ele me pegou" [possivelmente Diddy] e ligando para o 191 para solicitar socorro.
Publicado por Chris Todd sob o pseudônimo de Jamal T Millwood, o livro com as memórias de Kim Porter foi retirado de algumas anotações em um pendrive deixado pela modelo antes de sua morte. Nele, segundo o Daily Mail, a ex de Diddy narra sem pudor algumas situações emblemáticas e macabras do seu casamento.
"Ele dava festas que eram apenas um nome chique para orgias, e todo mundo queria participar. Nós não só fizemos sexo a três, mas também trocamos de parceiros. Nossa vida sexual era louca, mas eu pude fazer coisas com Sean que eu nunca teria conseguido fazer com um homem hétero", escreveu Porter em seus registros.
Ainda, de acordo com a modelo, a primeira vez que foi agredida foi por não atender a um pedido sexual do parceiro, já que ela teria se negado a usar uma strap-on (cinta peniana) no rapper. Segundo Kim, eles teriam um 'relacionamento aberto' e ela mantinha relações com o rapper Tupac Shakur, morto em 1996.
"Eu simplesmente não consigo parar de pensar naquela noite. Foi incrível. Você pode me foder mais uma vez. Por favor?!", teria dito Diddy, segundo o livro. "Fiquei furiosa", disse Kim, que em seus relatos também o mandou fazer sexo com um executivo da música que ela pensava que Sean estaria tendo um caso.
[ALERTA: o trecho a seguir aborda assuntos relacionados a violência doméstica. Caso você esteja passando por uma situação do tipo ou conheça alguém que precise de ajuda, procure a Central de Atendimento à Mulher, disponível 24 horas pelo telefone 180, ou a Delegacia Especializada da Mulher (DDM) mais próxima]
"Então Sean me bateu. Essa foi a primeira vez, mas ele me deu um tapa forte. Antes que eu pudesse formar palavras, ele começou a implorar, 'Eu... eu sinto muito'. "Segurando minha bochecha onde ele me bateu, eu me virei e corri. Deveria ter sido isso. Mas acho que sou um glutão por punição", diz um trecho do livro.
Ainda na obra, a modelo descreveu outro momento conturbado vivido com Diddy: "Ele me jogou violentamente no chão. Então ele sacou uma .22 [pistola] e a colocou na mesa de canto. Ele se ajoelhou e chegou bem na minha cara para dizer: 'Você é minha. Você não tem escolha agora. Não posso viver sem você'. Ele é um monstro aterrorizante".