Há 39 anos, ele era apenas um menino de 10 anos estreando na telinha da TV Globo. Hoje, ele é um ator renomado que já participou de diversas obras de sucesso como 'Justiça 2' (2024), 'Caminho das Índias' (2009) e 'Sinhá Moça' (2004). Além de tudo, tem um irmão para lá de talentoso! A arte é de família! Já sabe de quem estamos falando? Isso mesmo, de Danton Mello , que começou na icônica 'A Gata Comeu' (1985), com Christiane Torloni - que participou do 'The Masked Singer Brasil' - e Nuno Leal Maia.
Em 1985, uma novela que é lembrada até hoje estreava na TV Globo: 'A Gata Comeu'. A produção, escrita por Ivani Ribeiro, abordava a história de Jô Penteado (Christiane Torloni), uma jovem rica e mimada que, após um acidente de barco, acaba isolada em uma ilha deserta com outras pessoas. Entre os náufragos, está Fábio Countinho (Nano Leal Maia), um professor viúvo e pai de dois filhos. Com o tempo, Jô e Fábio, que se desentendem no início, começam uma história de amor.
Danton interpretava o engraçado e carismático Cuca, um dos filhos de Fábio. No folhetim, ele era um dos mentores do Clube dos Curumins, que reunia as crianças interessadas em debater problemas do mundo adulto, dando lições até nos pais! Fofo! O ator tinha somente 10 anos e começou atuando com grandes nomes da teledramaturgia brasileira. Claro que com uma estreia dessas, ele alavancou a carreira nos anos seguintes, trabalhando em outras novelas icônicas como 'Vale Tudo' (1988), 'Tieta' (1989), 'A Viagem' (1994) e 'Cabocla' (2004).
Em 2021, com 46 anos, o ator relembrou os bastidores da obra no especial 'As Crianças que Amamos', do canal Viva. Com relação à Nuno Leal Maia, foi só elogios! "Ele era muito generoso, um paizão que brincava com a gente", disse Mello. "Foi legal ter feito parte de uma novela como essa, que marcou uma geração, e até hoje as pessoas lembram e comentam na rua", complementou.
Danton reforçou que sempre gostou de atuar, mesmo quando criança e que o trabalho em nada atrapalhava a sua educação. "Eu conseguia dividir meu tempo com a escola, era uma exigência. A gente só gravava depois do horário escolar", expôs. "Eu adorava [gravar]. Inclusive trago ainda esse frescor. Eu encarava como uma brincadeira de contar história, de pôr uma roupa diferente e viver ali um personagem [...] Consegui viver minha infância, ter meus momentos de brincadeiras, de amigos da escola, de brincar na rua e de brincar no set", concluiu.