De uns tempos para cá, Monique Evans está mergulhada em seu passado e jura não sentir nostalgia dos tempos áureos, nos anos 1980 e 1990. Pudera... A apresentadora e ex-modelo sofre de DDA (Distúrbio de Déficit de Atenção) e tem usado a memória de amigos e fãs para recordar boa parte de suas histórias. Em processo de pesquisa para sua biografia, a loira conta que fez uma pausa para acompanhar a mãe no hospital. Agora, com a vida no eixo e a ajuda de um "ghost writer", a "primeira madrinha de bateria famosa do Brasil" retomou o projeto. Aos 56 anos, ela irá narrar os altos e baixos das três décadas vividas como modelo em livro previsto para ainda este ano.
O distúrbio que atinge Monique Evans causa desatenção, desorganização e hiperatividade. Segundo estudos, quanto maior for a força para se concentrar, pior. O que indica que ela não seja produtiva quando se encontra sob pressão.
A ex-modelo não conta com celebridades entre os amigos que trazem à tona uma série de memórias perdidas. Completamente dispersa em fatos e datas, Monique não tem precisão e percebe a vivência pela intensidade. "Na minha vida inteira, não tive nenhum famoso como amigo. Por mim, passaram várias pessoas que hoje em dia são grandes personalidades", explicou Monique ao Purepeople. Todas estas celebridades serão narradas no livro, que transita entre sua vida e as mudanças do Rio de Janeiro desde a década de 1970.
Livre de ambições, Monique tem um lado religioso aflorado. "Nunca quis nada de material. Hoje em dia busco Deus, tenho fome dele o tempo inteiro. (Quanto ao material) Não ligo para isso; tanto que não trabalho. Vivo com o tenho e estou bem assim", garantiu.
Enquanto isso, ela afirma não ter interesse em voltar à TV por conta das propostas que recebe. "Se aparecesse um convite para atuar, algo realmente maneiro, eu faria. Não adianta ir para um programa no qual role um assédio moral. Nunca fiz nada por ego ou vaidade; fiz para pagar minhas contas", dispara.
(Por Raisa Carlos de Andrade)