Na última semana, Cláudia Ohana se sentiu aliviada ao assistir, durante o "Festival do Rio", ao filme "Zoom", no qual protagoniza com Mariana Ximenes uma cena de sexo lésbico. "Eu estava ansiosa, mas achei muito bonita. Não está vulgar. Por isso, não me assustei. Todo mundo fica muito curioso em relação a ela, o filme é muito mais do que isso. Por acaso tem uma cena de sexo", disse em conversa com a revista "Marie Claire".
Mas a tranquilidade em relação ao trabalho veio somente após de assistir ao filme. Durante as gravações, Cláudia assumiu que não foi nada fácil. "Senti muita vergonha, não sabia o que fazer na gravação. Eu era a ativa da relação", confessou. E detalhou a história das personagens: "Eu serei dona de uma pousada e a personagem da Mari, que está em crise, irá se hospedar lá para tentar se 'reencontrar'. A minha personagem vai significar uma espécie de 'liberdade', que vai levá-la para a vida. E aí rola um lance entre elas".
Artista volta a comentar ensaio nu para a Playboy: 'Me deixa ser cabeluda!'
Na década de 80, Cláudia Ohana chamou a atenção ao protagonizar um ensaio para a revista "Playboy" e mostrar suas partes íntimas livres de qualquer depilação. Agora, 30 anos depois, apesar de garantir que já é adepta da depilação, a artista continua marcada pelas fotos antigas. "Daqui a pouco vou fazer uma festa, porque as pessoas gostam tanto", brincou. E pediu, com bom humor: "Me deixa ser 'cabeluda'! Me deixa com a minha 'perseguida'". "Acho engraçado porque várias pessoas estavam naquele estilo, mas eu acabei ganhando destaque por levantar essa bandeira", concluiu.
Atualmente, aos 52 anos, chama a atenção por sua boa forma e garante que gosta dos elogios. "Antigamente, o rótulo de sex symbol me incomodava, porque eu ficava preocupada em me mostrar como artista, não só como um rostinho bonito. Hoje em dia, se me chamam se sex symbol, eu tiro onda. Acho ótimo!", explicou.
Para manter as curvas no lugar certo, ao contrário da maioria das mulheres, ela não precisa encarar dietas mirabolantes. Muito pelo contrário. "Tenho a sorte de ser naturalmente magra. Aliás, eu tenho o problema de ficar magra demais, se bobear. Nunca fui neurótica da academia ou quis ter um corpo marombado. Mas sempre gostei muito de dançar, e isso ajuda muito", contou a artista, que consegue usar as mesmas roupas de quando ainda nem tinha posado nua.