Paolla Oliveira se transformou em onça no desfile do carnaval 2024 da Grande Rio, passou por um desafio ao acionar um capacete que cobria sua cabeça, e foi um dos maiores destaques dos desfiles das escolas de samba. No meio de tudo isso, a atriz e rainha de bateria da tricolor (terceira colocada na apuração) precisou driblar e encarar o julgamento de "haters" pelo corpo real que exibiu.
E Paolla definiu como "liberdade" o sentimento que leva desse carnaval. "Diferente porque eu me sinto diferente, me sinto mais à vontade ali, me sinto com mais coragem, mais confiante de quem eu sou, do lugar que eu posso ocupar, principalmente como mulher. O aprendizado para mim tem a ver também com liberdade: quando a gente se permite ser quem é as pessoas percebem. E é claro que tem um preço", pondera.
"Mas depois de tantos anos de uma carreira pública, eu posso dizer que prefiro ser livre a virar refém de um personagem ou do que as pessoas esperam de mim", frisou em entrevista ao jornal "O Globo" a namorada de Diogo Nogueira e que foi assunto no exterior por conta de vídeo do carnaval.
Garantida à frente da bateria da Grande Rio em 2025, Paolla refletiu ainda a respeito das críticas e elogios que recebeu nas últimas semanas. "As críticas tomaram a proporção que elas tinham que tomar na minha vida. Respeito as críticas, aprendo com elas. Mas aprendi que a gente tem que colocar as críticas no devido lugar para elas não te paralisarem", ensinou.
"Os elogios? São maravilhosos! Seria mentiroso eu dizer que não gosto. Mas assim como as críticas, eles não podem te mover. Críticas e elogios são uma passagem. O que resta na quarta-feira de cinzas é o que somos na vida, nossa atitude, nossa voz, nossas escolhas, nossa evolução", prosseguiu.
"Agora sinto que estou mais aberta para falar do que quero. E falar o que se quer é uma responsabilidade, porque as pessoas nem sempre vão concordar. O meio digital reconhece um pouco quem tenta arriscar e eu acredito que venho me arriscando. Até para me mover de onça precisei ter coragem, porque não dependia só de mim, havia um mecanismo e podia ter acontecido algo errado, enxergava pouco quando a máscara abaixava. E sim, estava apreensiva mas o medo também pode te mover porque você vai ter que superá-lo. Acho que precisei superar meu medo em diversas etapas da minha carreira para conquistar o que conquistei", concluiu.