A rainha de bateria é um dos postos mais aguardados nas escolas de samba! No Carnaval do Rio de Janeiro, artistas e crias das comunidades dividiram a cena com produções estilosas e cheias de personalidade!
Fora dos desfiles de São Paulo, Vivi Araújo não conteve a emoção em sua passagem pela Marquês de Sapucaí com Salgueiro. Iza esbanjou simpatia e valorizou as curvas com uma fantasia cavada e sem nada de origem animal. Veja mais detalhes na matéria a seguir!
A primeira rainha da noite de sexta-feira (23) foi Iza: a cantora veio à frente da bateria da Imperatriz Leopoldinense com uma fantasia cavada e com as cores da bandeira.
O outfit foi confeccionado por Michelly X e não tinha penas de origem animal, apenas sintéticas. "Acho que não precisa mais, tem outras formas inteligentes de fazer uma coisa bonita no carnaval sem maltratar os animais. E eu estou muito feliz. A bandeira do Brasil é nossa", apontou.
Antes de cruzar a Sapucaí, a voz de "Sem Filtro" também reagiu aos rumores de gravidez. "É só boato, deixa a mulher engordar em paz", disse.
Rainha do Salgueiro, Vivi Araújo prometeu colocar a barriga de gravidez à mostra e cumpriu! À espera de Joaquim à mostra - seu primeiro filho com Guilherme Militão, empresário que acompanhou de pertinho o desfile -, a atriz representou a cabocla Jurema com sua fantasia.
"Foi lindo e emocionante, por vários motivos: pelo retorno do nosso Carnaval, por esse momento tão incrível, maravilhoso e lindo que estou vivendo na minha vida carregando o meu filho", afirmou.
A modelo Evelyn Bastos escolheu uma produção mangueirense dos pés à cabeça para desfilar na verde-e-rosa do Rio de Janeiro. O enredo da Mangueira da escola foi "Angenor, José & Laurindo" em uma homenagem aos históricos Jamelão, Delegado e Helio Laurindo da Silva.
Nascida e criada na comunidade, Evelyn contou que a preparação do visual foi demorada. "Primeiro tive que descolorir uma peruca porque vimos que seria mais fácil chegar no rosa. Depois fomos tingindo aos poucos e vendo. Demorou, levou dias", afirmou ao "G1".
Assim como Evelyn, a rainha de bateria da São Clemente, Raphaela Gomes, usava peruca cor de rosa suave. No caso dela, a cor foi escolhida para representar a personagem Angel, criada por Paulo Gustavo, humorista homenageado no enredo da agremiação, "Minha Vida é Uma Peça".
Raphaela optou também por um body com transparência e aplicação de pedrarias.
A atriz Erika Januza também participou da primeira noite de desfiles direto da Sapucaí com a Viradouro. A mineira fez sua estreia no Carnaval como rainha e explicou que sua fantasia pesava 10 kg e tinha um significado muito especial.
"No início a gente nem tinha percebido direito, só depois que vimos que a fantasia tinha bastante referência da primeira rainha de bateria da história, lá na época do Cordão da Bola Preta", contou.
Rainha de bateria da Beija-Flor de Nilópolis, a empresária Raíssa Oliveira comemorou 20 anos à frente dos ritmistas de sua escola de coração.
"Estamos comemorando a vida e a saúde, além de dar um grito de resistência. O samba, como todo setor de eventos, foi muito afetado na pandemia", disse a musa de 31 anos de idade. Sua fantasia dourada representou uma obra de Nei Lopes, um dos homenageados com o enredo "Empretecer o pensamento é ouvir a voz da Beija-Flor".
A noite de sábado (23) começou com Thay Magalhães e a Paraíso da Tuiuti. A modelo fez sua estreia e revelou curiosidades da fantasia.
"A roupa está pesadíssima. O Michel Marssola, meu estilista falou que tem mais de 50 mil cristais, só a cabeça parece que pesa uns 10 kg", disse ao "G1".
Bianca Monteiro , rainha da Portela, contou que sua preparação para a folia foi intensa. "Fiz lipo lad, malhei, mas não me preocupei tanto com isso. Quis ficar bem grandona, bem negona mesmo. E, graças a Deus, meu orixá ainda me ajudou que cresci nas partes certas", afirmou. Esse foi o quinto ano dela à frente dos ritmistas.
O enredo da Mocidade Independente de Padre Miguel foi uma homenagem a Oxóssi, orixá protetor da escola. Assim como os ritmistas, a rainha de bateria Giovanna Angélica raspou a cabeça para o desfile.
"Se entregar à arte faz parte. Não faço nada pela metade", garantiu a beldade.
Em seu segundo ano à frente da bateria da Unidos da Tijuca, Lexa surgiu poderosa em uma fantasia vermelha avaliada em R$ 100 mil.
Repleta de cristais, a peça também tinha elementos que se conectavam com o enredo. "O guaraná é a reexistência vermelha e é algo tão nosso, tão brasileiro. O Waraña é a energia", contou a cantora.
Logo depois de Lexa, foi a vez de Paolla Oliveira parar a Sapucaí com sua fantasia vermelha: com ampla transparência, a peça foi produzida pela estilista Michelly X e priorizava o conforto da rainha da Grande Rio.
Paolla representou a Pombagira no enredo que falava sobre Exu, orixá das religiões de matrizes africana que costuma a ser associado erroneamente ao mal.
Já a paulista Sabrina Sato veio à frente da bateria da Vila Isabel: a apresentadora do GNT usou um look azul com biquíni asa-delta fio dental, estrelas e muitas plumas.
Neste ano, a cantora precisou de uma verdadeira operação para o Carnaval, pois desfilou no Rio e em São Paulo nos mesmos dias.