De férias da TV, Bruna Marquezine decidiu usar o seu tempo livre para ajudar o próximo. E para isso, na última semana a artista embarcou para a África na companhia de amigos, entre eles a cantora gospel Priscilla Alcântara. Neste sábado (30) Bruna participou de uma conversa por vídeo com Luciano Huck, exibida no programa "Caldeirão do Huck". E explicou que seu destino inicial não era Angola, onde tem participado da rotina da Aldeia Nissi. "Tentei ir para Moçambique quando cheguei aqui, mas o acesso está superdifícil. Todos os agentes da Unicef com quem falei estão em campo, até quem trabalha em escritório. Tem mais de um milhão de crianças que estão sofrendo com o que aconteceu", explicou a atriz referindo-se ao ciclone que atingiu a região. Durante o bate-papo, Luciano Huck elogiou a disponibilidade da artista, que já afirmou não buscar holofotes com sua atitude: "Eu fico muito feliz, sabe o quanto eu gosto de você, minha amiga. E ver você com 20 e poucos anos se mobilizando... Você podia estar muito bem, no conforto da sua casa, desfrutando da sua fama e celebridade. Mas não, está aí, acho o maior barato mesmo". Luciano ainda fez um novo desafio para Bruna, que foi prontamente aceito: "No Brasil também tem vários lugares que precisam de missões humanitárias e eu te convido para ir comigo".
Conhecendo de perto a realidade das crianças africanas, por quem tem mostrado muito carinho, Bruna Marquezine usou sua conta no Instagram para relatar tudo o que está vivenciando. E criou uma forma de conseguir a ajuda de quem não pode ir até lá. "Oi, gente linda. Estou passando aqui para dividir com vocês que a gente está arrecadando recursos e para isso a gente criou uma vaquinha online. Eles precisam tanto dessa ajuda. Vou fazer mais alguns vídeos para vocês entenderem mais a realidade daqui e entender por que é tão importante essa ajuda. A escola fica num bairro, chamado bairro Cardoso e 90% das crianças que estudam aqui na escola moram nesse bairro que é muito carente, que não tem acesso a eletricidade e água", pediu. A artista, que não perdeu o bom humor durante a viagem, explicou que, para começar, o mais importante é que eles tenha acesso a energia elétrica e água, mas enumerou também outras carências da localidade: "Um gerador que vai alimentar não só a escola, que precisa muito porque acaba a luz direto, e vai alimentar todo o bairro e essas famílias. Um poço para que eles tenham acesso a água e mais uma das mais importantes também é a cozinha da escola. A escola dá café da manhã e almoço para mais de 1.300 crianças. Uma das maiores prioridades é que ela seja industrial. Temos quatro mamães que cozinham numa situação precária. Se Deus quiser, no futuro, a escola também vai poder proporcionar um jantar para que elas possam ir para casa alimentadas. As mães cozinham folhas de abóbora para o jantar, quando tem isso. Essas são coisas muito importantes e a gente precisa disso o quanto antes".