Bruna Marquezine abriu o jogo sobre o início de seu namoro com Enzo Celulari. Segundo a atriz, que em 2017 foi paquerada pelo empreendedor, tudo começou quando, no início da pandemia, ela se ofereceu para ajudá-lo em causas sociais. "Antes de pensar em me relacionar com o Enzo, eu já admirava o trabalho dele. Ele recebeu uma criação maravilhosa, teve todo o conforto e estaria tudo certo se não fizesse nada – mas foi para o terceiro setor, trabalhar pra ajudar as pessoas. A gente começou a se falar porque me coloquei à disposição pra ajudá-lo nessa pandemia, mas me disseram que ele tinha ali umas segundas intenções também, e eu pensei: 'Ô, vamos ver...'", relatou em entrevista à revista "Elle".
A artista, que se emocionou com sua primeira capa holográfica de moda brasileira, contou que desde o início eles se deram muito bem. "Ele foi chegando e me conquistou. Desde o início, foi muito leve, me fez muito bem. É um lugar onde eu me sinto muito segura e isso é tão bom", afirmou.
Mas o que era para ser um conto-de-fadas se transformou em confusão na cabeça de Bruna. "Foram muitas sessões de terapia pra me acostumar com a paz de ter um relacionamento tranquilo. Às vezes, eu confundia isso com quase um tédio. Ficava em um estado de alerta. E aí? O que tá por vir? Não tem alguma coisa errada? Não está faltando um sentimento?", contou, explicando seus questionamentos.
E justificou: "Ainda mais sendo atriz e atuando desde pequenininha, acho que eu apreciava as reviravoltas, a intensidade – essas cenas são sempre as melhores, né? E agora ter esse novo registro de amor, que desconstrói a ideia de que tem que ser pelo conflito, é uma delícia. É muito potente viver dentro de um relacionamento de respeito, de admiração, de tranquilidade".
No dia do aniversário de Enzo Celulari, que sopra as velinhas junto com o pai de Bruna Marquezine, a atriz escreveu um texto romântico, se declarando em sua rede social. Mas, sendo ela, essa não era a intenção inicial. "Não faço mais posts de parabéns. Tenho preguiça, porque vem muita cobrança. Cheguei a perguntar pra ele: "Você está esperando um post meu?" E ele disse: "Claro que não, pelo amor de Deus!".
Mas acabou mudando de ideia. "Eu tinha bebido umas caipirinhas de seriguela ao longo do dia. Aí fui tomar um banho pra gente jantar e pensei: vou tentar escrever uma coisinha. Se saísse algo legal, que seria como um carinho, aí eu botaria. Estávamos nós dois, a família dele e a minha, todo mundo junto. A gente estava muito feliz, algo muito real!", contou.
E completou: "Tinha brincando com ele, dizendo: 'Você tinha que fazer aniversário no mesmo dia que meu pai, né? Óbvio!'. Aí escrevi isso e continuei. Quando acabei, mandei pra duas amigas e perguntei: 'Eu sei que o amor é cafona, mas o quão cafona vocês acham que é esse texto?'. E elas responderam: 'Se a gente lesse, ia pensar que você está muito apaixonada e que é uma declaração linda'. Aí publiquei. Foi assim, sem estratégia nenhuma, sem essa coisa de 'assumir namoro' que saiu depois. A gente assume crimes e erros. Amor não se assume. Não é assim!".