Bruna Marquezine lida com a fama desde a infância: ela ficou nacionalmente conhecida aos 7 anos com a novela "Mulheres Apaixonadas" e, agora, começa a conciliar compromissos no Brasil e no exterior também no mundo da moda. Nesse período, aprendeu a enfrentar as fake news, como contou em entrevista ao "Universa", indicando que tal substantivo era conhecido por outra denominação. "Quando eu era nova era só mentira e fofoca mesmo, mas eu acabei virando refém muitas vezes", reconheceu.
Enfrentar os holofotes na puberdade também foi um desafio para Marquezine, atualmente com 24 anos de idade. "É muito difícil estar exposta a muitos olhares, ser julgada, principalmente na adolescência, que é uma fase em que você está se conhecendo, se descobrindo e está em busca de aceitação. Você já está lidando com as suas crises internas, com as suas questões, é muito difícil ainda ter que lidar com o julgamento", disse a jovem, que já relatou ter encarado reflexos do machismo em sua carreira.
Em um período mais desconectada e focada nos estudos, Bruna ainda destacou a importância do feminismo em pequenas escalas. "Grandes movimentos são importantes, mas acho que a grande revolução está no dia a dia, nas pequenas coisas. Eu já troquei muito com muitas mulheres. Às vezes só o olhar da outra, em um ambiente que por algum motivo é desconfortável ou opressor, significa muito. Assim como saber que você não está sendo julgada por uma mulher que acabou de conhecer", opinou a jovem, responsável por uma doação generosa para a reforma de um orfanato carioca.
Considerada referência de estilo e com dezenas de milhões de seguidores em diferentes redes sociais, ela é constantemente alvo de comparações com outras artistas: diante disso, ela indicou como encara possíveis rixas do meio artístico. "Já enfrentei situações de competitividade feminina, continuo enfrentando, infelizmente", relatou a jovem, dona de um novo imóvel milionário em Orlando, nos Estados Unidos. Entretanto, segundo ela, sua personalidade minimiza a possibilidade de disputas. "Eu sou uma pessoa zero competitiva, detesto comparações. Então quando uma pessoa quer competir comigo, seja mulher ou não, acaba competindo sozinha", ponderou Bruna.
(Por Marilise Gomes)